quinta-feira, 13 de agosto de 2009

HISTÓRIA ANTIGA DE AGRESTINA - PE (IBGE)

"Histórico da Paróquia de Santo Antônio de Agrestina, antigo Bebedouro:

Terminava o ano de 1845, época em que os sertões sentiam com todo o rigor os efeitos de tremenda crise motivada por uma sêca devastadora. Sertanejos diariamente, desciam, às dezenas e centenas, em demanda do Sul, atraídos pela fartura da zona canavieira. Nese tempo, a área onde se localiza atualmente a cidade de Agrestina não passava de uma fazenda em miniatura. Meia dúzia de trabalhadores, também sertanejos, atraídos pela água que jorrava espontâneamente de um certo local do terreno, resolveram dar à nascente uma feição permanente, cavando um grande poço, para o abstecimento da população e dos animais, a que deram o nome de Bebedouro. Como não existisse nas cercanias outra fonte de água potável, foram os moradores, bem como os adventícios, se instalando em torno do bebedouro, daí nascendo os primeiros casebres de taipa cobertos de telha e, dêsse modo, o lugarejo que passou a ser chamado por Bebedouro deu seus primeiros passos na escla lenta do seu progresso.

Como sói acontecer, a influência da religião tem seguido paralelamente à realização humana. Na história deste Município ela tomo corpo, gerando iniciativas. Instaladas as primeiras famílias, estas deram início à exploração do terreno adjacente, advindo daí a descoberta de uma imagem de Santo Antônio, talhada em madeira, deixada por algum transeunte menos avisado; o fato é que, julgando tratar-se de um autêntico milagres, o senhor Miguel Joaquim de Luna Freire, senhor de respeitável idoneidade e querido por todos, coadjuvado pelos não menos respeitáveis , Antônio Bezerra de Andrade, Severino Franscico da Silva, Francisco Antônio da Silva, José Januário de Assunção e seu irmão Manoel Januário de Assunção, lançaram os fundamentos da Capela, futura Matriz de Agrestina. Isto aconteceu em dias de fevereiro de 1846, Em abril do mesmo ano, a Capela estva concluída, escolhendo-se o dia 13 de junho, para celebração do primeiro ato religioso, o qual constou de um Terço em louvor de Santo Antônio, Patrono do lugarejo,Passaram-se os anos. Bebedouro deixa de ser somente o ponto de confluência de qum necessita de se abeberar, para tornar-se um aglomerado de pessoas , disposta a transformá-lo num Povoado, numa Vila e, posteriormente, cidade. Se a influência da Igreja, deve Agrestina seus primeiros passos, quando ainda Bebedouro, a essa mesma Igreja deve alguns dos seus reveses. Em meado de 1888 não se sabe oficialmente, o certo é que, em virtude de desentendimento entre a família Guilherme, políticos de Caruaru e radicada no Município de Bebedouro, e o Padre Manuel Zacarias, Pároco local e Prefeito de Altinho, de cujo Município Bebedouro fazia parte como 3º Distrito, a Sede do Governo Distrital passou ao Povoado de Barra do Chata, naquela época com meio dúzia de casebres, passando o Povoado em apreço a gerir os destinos do Distrito, no que diz respeito à Administração Pública e Eclesiática. No Povoado passram a fazer casamentos, batizados, bem como a própria feira foi transferida não somente do local, mas do dia de exercício, perdurando ditos acontecimentos até o término do Governo do Padre e Prefeito, quando tem início o período áureo da Paróquia, passando progressivamente de simples capela a igreja imponente, confrontando com as melhores do Estado, sendo os Terços substituídos por Novenário e festas tradicionais.

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