sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O ESCRAVINHO ADOLESCENTE DESAPARECEU



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O Diário de Pernambuco na sua edição de 20 de agosto de 1879 na coluna "HÁ UM SÉCULO", publica uma matéria atinente à venda e posterior desaparecimento de um escravo adolescente com apenas 13 anos de idade, vindo da Comarca do Brejo da Madre de Deus para o Recife onde foi negociado. O comprador perdeu o dinheiro e o escravinho.

HISTÓRIA DO BREJO - COMENTÁRIO DE NELSON BARBALHO


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Na edição de 1º de Maio de 1982, o Jornal VANGUARDA publicou uma matéria de autoria do escritor Nelson Barbalho, de saudosa memória, sob o título "Sete notas para Vanguarda", e a nora nº 1, refere-se ao Brejo da Madre de Deus, conforme se observa acima, bastando clicar sobre a matéria para se obter a ampliação da mesma.
NOTA: na matéria acima consta que o Barão de Buíque nasceu em 1810, quando na verdade foi em 1808, tendo falecido no dia 02 de fevereiro de 1896, às 5 horas da manhã, na Fazenda Poço de sua propriedade, com a idade de 88 anos.

RUI BARBOSA: "NÃO MENTIRÁS, EIS A QUESTÃO"



Na livro editado em 1965 pela Livraria Editôra IRACEMA, divulgadora de obras culturais, situada em São Paulo-SP, sob o título "RUI BARBOSA --- Discursos, Orações e Conferências" à página 106, Rui Barbosa diz:


" Ser, ou não ser. Ser ou não ser pelos Mandamentos de Deus. Ser homem, ou animal. Ser espírito, ou coisa. Ser coração, ou ventre. Ser vontade, ou instrumento. Ser da minha Pátria, ou da minha algibeira. Ser do Brasil, ou dos que o exploram. Não o "ser ou não ser" do monólogo de Hamleto, o ser ou não ser entre dois mistérios insondáveis. Mas o ser ou não ser entre duas soluções simples, ambas igualmente acessíveis à discrição humana, o ser ou não ser da lei, que já fulgurava nas tábuas do Sinai: Não levantarás falso testemunho. Isto é, senhores: NÃO MENTIRÁS."


E continuando à página 94 da obra citada acima, RUI BARBOSA relata:


"Logo, senhores, se o homem público há de viver da fé que inspirar aos seus concidadãos, o primeiro, o maior, o mais inviolável dos deveres do homem público é o dever da verdade. Verdade nos conselhos, verdade nos debates, verdade nos atos; verdade no govêrno, verdade na tribuna, na imprensa e em tudo verdade, verdade e mais verdade. Pois, senhores, a política brasileira, e, em especial, a política baiana de hoje, inverteu êsse princípio elementar. Em lugar de verdade, verdade e mais verdade, mentira, mentira e mais mentira: só mentira, mentira e mentira. Mentira nas insituições. Na Administração mentira. Na tribuna mentira, e nos jornais, mentira, rementira e arquimentira."

BELAS CARTAS AMOROSAS DE RUI BARBOSA

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No ano de 1959 a revista "A CIGARRA" publicou uma reportagem de Paulina Kaz referente às belas cartas de amor elaboradas pelo o sapiente brasileiro de renome internacional e orgulho do Brasil: RUI BARBOSA. Embora o nosso Blog seja sobre Municipalismo, resolvemos inserir essas missivas que se tornam históricas e certamente interessantes a todas as pessoas, pois ninguém reside na Capital, no Estado ou mesmo no País, mas como já dizem certos estudiosos, todos nós residimos no Município. Vejam acima essas cartas sentimentais:

CARTA DE RUI BARBOSA NO EXÍLIO À SUA ESPOSA





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Após 17 anos do casamento do famoso e culto brasileiro RUI BARBOSA, isto em 9 de setembro de 1893, encontrando-se no mesmo no Exílio em Buenos Aires, Capital da Argentina, escreveu a carta acima reproduzida à sua esposa Maria Augusta a quem chamava amorosamente de Cota. Esta Carta foi publicada pela revista A CIGARRA - Magazine.

DOM PEDRO I PUNE PERNAMBUCO EM 1824




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A área do território que fica atualmente o Oeste baiano e que pertencia anteriormente à Província de Pernambuco, foi transferida para o domínio da então Província da Bahia, pelos seguintes motivos: após a Proclamação Imperial , Dom Pedro I dissolveu a Assembléia Constituinte e nomeou um grupo de dez pessoas para que elaborasse a Constituição de 1824. Pernambuco negou-se a jurar a Constituição que foi imposta pelo Imperador Pedro I e iniciou um Movimento separatista que terminaria com a Proclamação de uma Nova República, a chamada CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR, Movimento que foi prontamente sufocado, provocando punição a Província de Pernambuco, pois Dom Pedro I desanexou a COMARCA DO SÃO FRANCISCO do território pernambucano e anexou a mesma, embora "provisoriamente", à Minas Gerais, isto à 14 de junho do ano de 1824.

Posteriormente, no dia 15 de outubro de 1827, o Imperador anexou, embora sempre dizendo "teporariamente", o território mencionado à Província da Bahia. Tratava-se de terras comprovadamente férteis e a única região do Sertão nordestino que dispunha de rios perenes.

Com a punição e perda da COMARCA DO SÃO FRANCISCIO, Pernambuco teve reduzida a sua extensão territorial em 250 mil km2 para os 98.938 km2 do atual território pernambucano.


ESTRUTURA JUDICIÁRIA

A Estrutura Judiciária de 1ª Entrância no seu início (Províncial) era composta de Juízes Singulares que eram distribuídos nas seguintes categorias:

= Juízes de Vintena

= Almotacés

= Juízes Ordinários

= Juízes de Fora

= Juízes de Órfãos

= Juízes de Sesmaria; e

= Ouvidores de Comarca.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

ALGUNS PRIMEIROS IMPORTANTES REGISTROS DE CARUARU

Gercino de Pontes Malagueta



DR. ALFREDO PINTO, EX-MINISTRO DA JUSTIÇA DO BRASIL









Dr. Epaminondas de Barros Correia

Dom Paulo Libório


























































Breve relação de algumas primeiras autoridades administrativas:religiosa, política, judiciária e educacional em Caruaru, Pernambuco, bem como algumas datas históricas:



1º Vigário: Padre Antônio Jorge Guerra


1º Prefeito nomeado: Manoel Rodrigues Porto


1º Prefeito Constitucional: João Salvador dos Santos


1º Juiz de Direito: Dr. Antônio Buarque de Lima


1º Bispo Diocesano: Dom Paulo Hipólito de Souza Libório


1º Promotor Público: Dr. Antônio Epaminondas de B. Correia


1º Ministro da Justiça nascido em Caruaru:Dr. Alfredo Pinto Vieira de Melo


1º Engenheiro: Dr. Gercino Malagueta de Pontes


1º Proprietário de Jornal: Major Dandinho= "O CARUARUENSE"


1ª Professora Pública: Anna Joachina Perez Campello de Mello


1ª Enfermeira: Maria Francisca de Albuquerque ("Mãe Quinha")


1ª Farmácia: Pharmácia Franceza - de Jean Pegot 1896


1º Telefone e 1º Rádio Piloto: Pedro Miguel dos Santos ("Mestre Pedro")


1º Médico oficial de Caruaru:Dr. José Martins Ferreira - 15 de abril de 1857


1º Caruaru é elevada à Vila pela Lei Provincial Nº 212, de 16.08.1848


Caruaru de Vila à Cidade: 18 de Maio de 1857= Lei Provincial Nº 416


Caruaru tem sua Emancipação Política: 1º de Março de 1893 Lei Nº 52

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

DOCUMENTO ANTIGO DE VENDA DE UM IMÓVEL















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No papel timbrado do "Thezouro do Estado de Pernambuco" já vinha impresso o valor de 400 réis, o chamado "Imposto do Sello" e no final do documento sob a assinatura de quem vendia o imóvel, masi 600 réis de selos. Este documento data de 1918, feito à mão, pois não havia nos Cartórios do Interior a máquina datilográfica, muito menos o computador.

PREPARAÇÃO PARA A HISTÓRIA DE ALTINHO

Professor Rubens Lemos um defensor da Historiografia Municipal
















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Na edição do Diário de Pernambuco do dia 12 de amrço de 1982, há 28 anos passados, um grupos de intelectuais criava na cidade do Altinho uma Comissão de Cultura objetivando a elaboração de um livro sobre a HISTÓRIA DO ALTINHO neste Estado de Pernambuco, o que já foi realizado com a publicação de uma obra completa elaborado pelo escritor Nelson Barbalho, de saudosa memória, através do Centro de Estudos de História Municipal-CEHM, passando a integrar sob o nº 25, na Biblioteca Pernambucana de História Municipal, livro este com 600 páginas. Vale ressaltar que essa obra histórica teve a fundamental e imprescindível participação do Professor Rubens Lemos, a quem Nelson Barbalho dedicou o livro, com justa razão e merecimento.

HISTÓRIA DE BELO JARDIM - FRAGMENTOS 02

















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Na coluna "HÁ UM SÉCULO" do histórico Diário de Pernambuco, edição de 19 de outubro de 1981, há quase 30 anos atrás, foi publicada uma matéria da redação e direção do conceituado Diário, assim redigida:


"Diário de Pernambuco
Ano LVII - Nº 238
Quarta-feira, 19 de outubro de 1881

Revista Diária - Honrosa visita -

--- S. Exc. Revma. o D. José Pereira da Silva Barros, digno prelado diocesano, honrou ontem ontem o nosso escritório e estabelecimento tipográfico com uma visita, que nos deixou sumamente penhorados, pelo que aqui lhe rendemos as devidas e cordiais homenagens a que o ato de S. Exc. Revma.fez direito pela extrema amabilidade que revelou.

Santa Missão em BELO JARDIM --- Escrevem-nos do Brejo em 8 do corrente: "Desde os primeiros dias do mês de setembro último, nota-se entre os moradores das Freguesias do Brejo, São Bento, Pesqueira e S. Caetano um movimento insólito, entusiasta e extraordinário. Grupos compactos e numerosos de famílias se dirigem pressurosos, rompendo inóspitos caminhos, para o lugar central das mencionadas Freguesias, lugar que alguns denominam Lagoa d'Água, Jurema, e outros Capim, e que hoje tem o nome de BELO JARDIM. (...) Para este BELO JARDIM encaminham-se os povos circunvizinhos, atraidos a tão desusado e religioso movimento pela Santa Missão. A convite de algumas pessoas para ali se dirigiu o infatigável Frei Cassiano de Camacchio, um dos religiosos capuchinhos que tanto têm feito a esta Província e ao País. É a primeira vez que a voz de um Ministro do Senhor faz-se ouvir naquelas paragens, despertando àqueles agrestes povos de seus pobres casebres, para em nº de mais de seis mil pessoas afluirem para ouvirem a palavra do Ministro do Senhor. Muitas vezes jorros de ferventes lágrimas do auditório, filhas da compunção e arrependimento, interrompem o Orador sagrado em suas práticas espirituais.(...) São dignos de menção, os seguintes serviços já prestados à localçidade: mais de 60 casamentos celebrados em grande parte entre pessoas que viviam em triste mancebia, a concórdia estabelecida entre desafetos, além de mil outras vantagens espirituais que os povos têm auferido com proficiência do incansável e inteligente Missionário. Além disso, está se preenchendo uma lacuna de que há muito se ressentia o florescente BELO JARDIM, e que muito depunha dele. O Revmo. religioso acha-se empenhado na construção de uma Capela dedicada a Nossa Senhora do Bom Conselho. Apenas com o auxílio de 1:200$000, produto de 2 loterias, o virtuoso e ativo Capuchinho tem feito milagres:(...) Um belo porvir desponta para BELO JARDIM. Ao Governo compete favorecer aquela localidade com certos melhoramentos de que muitos se sente a falta, tais como, estação postal e telegráfica, estradas e elevação a Freguesia. Honra aos que têm contribuído para o engrandecimento do BELO JARDIM."
Nota: como a denominação BELO JARDIM foi dada pelo Frei Cassiano de Camcchio e em 1881, tudo faz crer que foi em suas prédicas quando da realização da Missão acima mencionada, que o novo nome foi efetivado, pois este evento religioso ocorreu também em 1881, e a correspondência diz que foi a primeira vez que se ouviu a voz do referido Frade Capuchinho.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

GALERIA DOS PREFEITOS DE CARUARU A PARTIR DE 1892




Luiz Gonzaga era Vice-Prefeito; José Antônio Liberato, Elias Soares, João Dutra, Leonardo Chaves e Manoel Teixeira eram Presidente da Câmara Municipal quando assumiram a Prefeitura de Caruaru-PE .
NOTA: por não dispormo de foto de José Liberato, não a inserimos nesta matéria, o que faremos brevemente, bem como de outros ex-Prefeitos.














Quando tudo era cor de rosa...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

JUSCELINO E JOÃO GOULART FAZEM COMÍCIO EM CARUARU EM 1955


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No ano de 1955 após a morte do Presidente Getúlio Vargas, os candidatos à Presid~encia e Vice-Presidência da República, Juscelino Kubitschek de Oliveira e João (Jango) Goulart, participaram de um comício em favor de suas candidaturas na Rua da Matriz em Caruaru, contando com as maiores expressões da terra na época. Observamos que Caruaru sempre visitada por políticos nacionais, a exemplo de Cristiano Machado, Juscelino Kubitschek, Tancredo Neves, João Goulart, etc.



(Fonte Álbum "Caruaru Antiga II" da Fafica).

PRESIDENCIÁVEL CRISTIANO MACHADO VISITA CARUARU EM 1951


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Ainda no Álbum "CARUARU ANTIGA - II", editado pela Fafica sob a coordenação do Professor M[ario Menzes, temos o registro fotográfico à página 13, do Presidenciável Dr. CRISTIANO MACHADO quando de sua visita à Caruaru no ano de 1951, ladeado por figuras importantes da política municipal, estadual e nacional, como podemos constatar na legenda da foto acima.

PLÍNIO SALGADO ESTEVE EM CARUARU


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O famoso e culto Plínio Salgado, fundador do PRP (Partido de Representação Popular), os chamados de "Camisas Verde", e também "Integralistas", esteve e foi dignamente recebido em Caruaru, conforme registra o Álbum "CARUARU ANTIGA II" à página 11. Plínio Salgado foi de fato um grande brasileiro e faz parte da Política séria do País. Ninguém poderá contar a História Política excluindo este bravo brasileiro.

TANCREDO NEVES EM CARUARU



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Como já frisamos em postagem anteriores e tendo como fonte o Álbum "CARUARU ANTIGA II", editado pela Fafica sob a coordenação do inesquecível Professor Mário Menezes, recentemente falecido, constatamos também a presença do ex-Presidente Tancredo Neves, que embora eleito não chegou a assumir a Presidência da República, tendo falecido inesperadamente às vésperas da posse, mas o seu nome e a sua história engrandece o Brasil. Na foto Tancredo Neves com o então deputado Fernando Lyra que o trouxe à Capital do Agreste, e que depois era indicado Ministro da Justiça.

JUSCELINO KUBITSCHEK VISITA CARUARU- 1963

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Muitas autoridades nacionais com renome internacional visitaram Caruaru onde foram recebidos condignamente, um deles um foi o notável e grande brasileiro Presidente Juscelino Kubitschek, como registra a foto acima.

SENADOR KENNEDY ESTEVE EM CARUARU


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Consta no Álbum "CARUARU ANTIGA II", um registro fotográfico histórico, que a presença em Caruaru do memorável Senador Edward("Ted") Kennedy, irmão do imortal Presidente Kennedy, do Estados Unidos da América do Norte, recebido com muito carinho pelas autoridades locais, destacando-se o inesquecível Bispo de Caruaru, Dom Augusto Carvalho, como se observa na foto acima.

CÂMARA DE CARUARU - LEGISLATURA 1983/1988


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Na Legislatura que compreendeu o período de 1983/1988, a Câmara Municipal de Caruaru, Pernambuco, era composta por 15 Vereadores, e a sua Mesa Diretora, Vereadores e Partidos aos quais pertenciam,estão acima descritos.

OS TRUQUES DO PADRE DA MADRE DE DEUS
















BREJO
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Vários são os relatos de historiadores pernambucanos, muitos quais baseados em provas documentais, concernentes às denominações de povoações em Séculos passados na Província de Pernambuco, que posteriormente tornaram-se em Vilas e depois cidades, a exemplo das cidades de Limoeiro e Brejo da Madre de Deus, onde o Padre Ponciano Coelho, da Congregação do Oratório da Madre de Deus, que na condição de Missionário entre os índios no Agreste do Estado, normamente margeando o rio Capibaribe, procurava colonizar os habitantes da região, isto com outros religiosos, obtendo sesmarias de terras e construindo igrejas, asilos, etc. No entanto, costumava promover uma forma de truque, criando lendas, a fim de que o povo incauto e crente, pudesse edificar os templos votados aos Padroeiros por ele estabelecido, o que sempre fazia em consonância com a tendência religiosa dos moradores do lugar, e foi assim, segundo conta a tradição, que ele mandou ás escondidas, colocar uma imagem de Nossa Senhora da Apresentação sobre um pé de limão existente em grande plantação de limoeiro ali existente, e anunciando o dito Padre, que aquilo era um milagre, construiu com a ajuda do povo e dos índios, uma Capela, e daí surgia a denominação de Povoação do Limoeiro. Vale ressaltar, que a primeira referência disponível sobre Limoeiro foi a do Governador Francisco de Brito Freire, segundo o qual, em 1661 o Aldeamento do Limoeiro fora confiado ao Padre do Oratório de Madre de Deus,João Duarte do Sacramento.

Um outro caso semelhante ocorreu na Povoação do Brejo de São José, também chamdo na época de Brejo-Fora e depois da chegada sos Oratorianos de Brejo da Madre de Deus, onde aparecendo uma imagem de São José, que era o Santo daquela recém população, e os Padre da Madre de Deus que haviam se estabelecido numa fazenda distante duas ou três léguas da atual cidade, onde iniciaram a construção de um Hospício (Asilo) à margem de um riacho a que deram o nome de "Madre de Deus", e registrando nesse ano(1751) uma estiagem enorme, e não dispondo de água deslocaram-se para a iniciante Povoação do Brejo, e lá de uma hora para outra, apareceu também uma imagem, agora de São José, sobre um tôco de uma árvore queimada, e trazida para a casa onde o Padre se encontrava, no dia seguinte a imagem voltou a aparecer, e logo correu a notícia de aqueilo era um milagre e se deveria construir naquele local uma Capela votado ao Santo, no caso São José, o que foi feito com a participação dos habiantes da Povoação e arredores, e a igreja tornou-se a atual Matriz de São José do Brejo da Madre de Deus. O que é interessante se registrar é o Padre era o mesmo Padre Ponciano Coelho, que fez o truque da ida da imagem em Limoeiro.

domingo, 24 de janeiro de 2010

CABANOS TRAVAVAM ATÉ OS BICOS DOS GALOS PARA NÃO CANTAREM


Transcreví no livro que publiquei sobre a "História de Panelas - Terra dos Cabanos" alguns documentos publicados no Diária da Administração Pública, do dia 17 de dezembro de 1834 e também constantes na obra de Manuel Correia de Andrade "A Guerra dos Cabanos", e dentre este os seguintes registros:


(Sic!)

" Por motivo da inchente dos rios trez dias passaram as tropas neste Acampamento sem comer, e ao terceiro dia a mor parte dos Soldados não podião estar de pé nas sentinellas: mas qual não era a minha admiração quando vi oito crianças filhas de cabanos aprezentados brincarem e andarem contentes como se tivessem a barriga muito cheia, tendo contudo passado sem comer!!! Perguntei aos seus pais do motivo d'este mistério? Responderam-me, que era estarem acostumados a passar mais de trez dias com o único alimento d'água".

"No meio de hua matta, foi achado, em hum ranxo, hum GALLO com huma tranca atravessada no bico e preza por um fio de linha; e perguntada a mulher encontrada ali para que tinha assim o GALLO? respondeo que era para não cantar, e não saberem as Tropas pello canto o lugar em que ella e o marido moravão."

PESQUISA PALEONTOLÓGICA EM FAZENDA NOVA

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Conforme publicação em INFORMATIVO da Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP, publicado há 10 anos passados, foi realizada uma Pesquisa Paleontológica no território do Distrito de Fazenda Nova, do Município do Brejo da Madre de Deus-PE. Foram coletados muitos ossos fossilizados e identificados como sendo de animais de épocas remotas como descreve a matéria publicada acima.

CEMITÉRIO ARQUEOLÓGICO EM BREJO DA MADRE DE DEUS

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Na revista SYMPOSIUM, Nº 1, editada no ano de 1984, pela Universidade Católica de Pernambuco, encontramos matéria atinente à Pesquisa Arqueológica em brilhante Relatório destinado à Reitoria da UNICAP em fevereiro de 1984, realizada pela Professora Jeannette Maria Dias de Lima, (de saudosa memória) concernente ao Cemitério Arqueológico localizado no Sítio Furna da localidade Estrago no perímetro urbano da cidade do Brejo da Madre de Deus-PE onde foram encontrados diversos esqueletos de índios ou caboclos primitivos da região nordeste, que hoje se encontram em Museu na UNICAP e um no Museu Histórico do Brejo da Madre de Deus com mais algumas peças indígenas encontradas.

GALERIA DE HISTORIADORES MUNICIPAIS: MANOEL DE HOLANDA

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O segundo homenageado pela Revista de História Municipal, Nº 03, de junho de 1978, na GALERIA DE HISTORIADORES MUNICIPAIS, foi MANOEL DE HOLANDA. Essa Revista eras editada pelo Centro de Estudos de História Municipal-CEHM, da então Fundaçãi de Desenvolvimento Municipal do Interior de Pernambuco - FIAM, órgão vinculado à então Secretaria de Planejamento do Governo do Estado de Pernambuco. Como já frisamos em postagem anterior nesse Blog. o primeiro homenageado foi o escritor Alfredo Leite Cavalcanti, pesquisador e historiador emérito de Garanhuns, que nas suas exéquias foi esquecido pelo Poder Público Municipal daquela terra que tanto amou e prestou assinaláveis serviços sociais e culturai. Agora, observamos o mesmo descaso do Poder Público Municipal com o segundo homenageado MANOEL DE HOLANDA que enalteceu com suas obras literárias, suas pesquisas e artigos, e tantos outros serviços importante dedicados à VITÓRIA DE SANTO ANTÃO e seu Povo.


Na Revista acima encontra-se um artigo firmado por Júlio Siqueira, páginas 95/96, sob o título '"A MORTE DE MANOEL DE HOLANDA", e no final o autor diz:

"Cremos que não seria demais lembrarmos à Câmara Municipal, à Prefeitura e ao nosso Instituto Histórico o quanto seria útil e proveitoso tomarem a iniciativa juntamente com a família de Manoel de Holanda, a publicação, ao menos em parte, do que a pena admirável desse ilustre vitoriense produziu."