sábado, 27 de fevereiro de 2010

DISTRITOS ELEITORAIS NA PROVÍNCIA DE PERNAMBUCO


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Na edição do Diário de Pernambuco do dia 14 de março de 1981, na Seção 'HÁ UM SÉCULO", estão relacionados os 10 Distritos Eleitorais da Província de Pernambuco conforme nova divisão e comunicação da Corte Imperial do Brasil como se observa acima na citada publicação.

EXEMPLAR DO ORÇAMENTO MUNICIPAL



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No ano de 1970 do Século pretérito, era Prefeito do Município de Panelas, neste Estado de Pernambuco, o então jovem Advogado Demócrito de Barros Miranda, que tomara posse no ano anterior, derrotando uma velha oligarquia política quase secular. O Governo do Dr. Demócrito Miranda foi inovador e democrático, embora cheio de conflitos pela inconformação dos seus adversários, o que parece-nos natural. Naquela época por incrível que pareça, quando hoje se fala em Orçamento Participativo como uma medida popular e transparente, o Prefeito de Panelas mandou confeccionar e imprimir para distribuição pública, cópia do ORÇAMENTO MUNICIPAL, decorrente da Lei Municipal Nº 436/70, como se nora nas fotos acima. Seria hoje, de bom alvitre que se fizesse o mesmo, embora sinteticamente.

"NOSSOS BARÕES"





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O Diário de Pernambuco, edição de 7 de setembro de 1986, no Caderno VIVER, publicou matéria sobre os Barões brasileiros durante o Império, como se observa ao lado.

PRIMEIRO ALMIRANTE DA MARINHA BRASILEIRA





As maiores patentes nas Forças Armadas do Brasil:


EXÉRCITO: General de Exército


AERONÁUTICA: Brigadeiro do Ar


MARINHA : Almirante


Na revista "NAVIGATOR - subsídios para a História Marítima do Brasil". de Nº 12, de dezembro de 1975, registra a foto do Lorde Thomas Cochane, como 1º Almirante da Marinha Brasileira. O fato causa estranhesa por ser o dito Almirante de oriem inglesa, e haver sido convidado pelo Império do Brasil sendo inusitadamente lhe concedida a patente de Almirante, a quem os historiadores atribuem como Fundador da Marinha do Brasil.

"Todavia, o Dr. Thomas Cochane mereceu uma honra das mais raras em nosso país. Tem seu nome lembrado num monumento imperecível: é de gnaisse lenticular, tem 700 metros de altura, foi modelado pela Natureza, batizado pela voz do povo e consagrado pela Geografia - o Morro de Cochane, uma das parcelas da Serra da Tijuca.! (Fonte: Wikipédia).

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

MANCHETES HISTÓRICAS EM JORNAIS BRASILEIROS







































































































































































Vários fatos políticos brasileiros e internacionais, foram alvo de manchetes diversas em jornais da época que hoje fazem parte do acervo histótico brasileiro, a exemplo da 1ª Guerra Mundial, dos movimentos políticos no Brasil em 1922, 1930, 1037, bem como o fim da 2ª Guerra Mundial, da Promulgação da ConstituiçãoDemocrática em 1947, da construção de Brasília, da chamada Revolução Militar de 31 de março de 1964, entre outros assuntos. como se pode constatar acima na reprodução desses fatos em jornais brasileiros. CLIQUE SOBRE AS FOTOS PARA AMPLIAR.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

BOLETIM INFORMATIVO DA CÂMARA DE CARUARU



No início da década de 80 do Século pretérito, a Cãmara Municipal de Caruaru editava um 'BOLETIM INFORMATIVO" mensal que trazia várias informações interessantes à população caruauense, mostrando assim toda a ação dos Vereadores no desempenho de suas atividades legiferantes, além de publicação de matéria técnica atinente ao Poder Legislativo nas três esferas de Governo. O ex-Vereador e Presidente da Câmara de Caruaru por mais de uma vez, Dr. Luiz Gonzaga, que também na condição de Vice-Prefeito e Prefeito por 11 meses, foi um inovador no que diz respeito à divulgação dos trabalhos legislativos, como se pode constatar com a capa e primeira página do Boletim Informativo do mês de julho de 1984 acima.

A FOTO NÃO É DO FUNDADOR DE CARUARU

José Rodrigues de Jesus























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Barão de Buíque
























José Rodrigues de Jesus



Quando das comemorações do Centenário de Caruaru em 1957, isto é, quando Caruaru completou 157 anos como cidade, pois a Emancipação Política com autonomia só ocorreu em 1893, era nesse período de festa centenária Prefeito o Sr. Sizenando Guilherme de Azevedo. Acontece que constituída uma Comissão Especial para celebração do Centenário, foi por esta decidido a construção de uma estátua grande do fundador José Rodrigues de Jesus a um escultor, salve engano, na Paraíba. Segundo foi voz corrente na época, que na data combinada foram buscar a estátua pois deveria ser localizada no início onde hoje fica a Avenida Manoel de Freitas, perto do antigo prédio da Coletoria Estadual. No entanto, a estátua (escultura) não estava pronta e não dava tempo para ser posta e inaugurada no dia 18 de Maio de 1957. Foi só aperreio. O que fazer? Então o escultor sugeriu que se levasse uma outra escultura que ele havia terminado e ninguém saberia se era de José rodrigues de Jesus ou não, pois este já havia falecido há muitos e muitos anos, e nem fotografia dele talvez existisse. O que foi aceito, e de quebra a escultura ofericida e aceita era composta por uma mulher aos pés do vulto citado, e ao ser localizada no lugar acima citado, foi inaugurada festivamente, e até foi dito que a mulher ajoelhada aos seus pés era de uma Professora agradecendo ao fundador. Alguns incautos, notdamente da Zona Rural quando vinham à Caruaru resolver qualquer problema ou mesmo fazer compras, quando passavam pela estátua com uma mulher à seus pés, se benziam e faziam reverências religiosas, pensando tratar-se de imagens de Santos.

No livro "Caruaru (Subsídios para sua História) editado em 1974, de autoria do Professor João de Deus de Oliveira Dias, à página 79, encontra-se estampada uma foto do fundador de Caruaru José Rodrigues de Jesus, dizendo de autoria do Jornal A Defesa, da Diocese de Caruaru. Essa foto foi a da escultura cedida e aceita pela Comissão da Festa do Centenário de Caruaru.

Na publicação do "ESTUDO PERCEPTIVO - Textual Cartográfico" referente ao Município de Caruaru, à página 100, foi inserida uma matéria com foto do fundador de Caruaru José Rodrigues de Jesus, só que descobri que esa foto não é do fundador, mas equivocada ou irresponsavelmente, colocaram uma foto do então Barão de Buíque, primeiro Prefeito constitucional do Brejo da Madre de Deus-PE, de quem publiquei um pequeno livro em 1993 sobre a sua História. Basta comparar as fotos e constata-se o engano. História precisa ser contado com cuidado, pois do contrário quem pesquisar informações sérias, fica enganado.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

MINIATURA DA CONSTITUIÇÃO DE PERNAMBUCO





















O tamanho acima está aumentado para melhor leitura

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No dia 25 de julho de 1947 foi promulgada a Constituição do Estado de Pernambuco com o advento da redemocratização do Brasil, e dez anos depois, foram editados exemplares comemorativos, cuja edição em miniatura, do tamanho de uma caixa de fósforos, foi uma contribuição do IBGE sendo seu Presidente o Constituinte Jurandyr Pires Ferreira. Esses exemplares são raros nos dias atuais, mas seria de bom alvitre que se repetisse hoje com as Constituições Federal e Estadual, bem como com a Lei Orgânica Municipal, facilitando a sua condução por todos os brasileiros e pernambucanos, especialmente.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

RIO CAPIBARIBE: LAGOA DO ANGÚ OU LAGOA DA ESTACA?

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Há divergências entre geógrafos e historiadores renomados, atinentes ao local exato onde nasce o rio Capibaribe, havendo uns que dizem nascer este rio na Lagoa da Estaca e outros na Lagoa do Angu, adjacentes.


O escritor José Antônio Gonsalves de Mello, no Volume 2 de "O Diário de Pernambuco e a História Social do Nordeste", à página 798, diz:


"1-. A Comarca de Cimbres é talvez a parte mais alta da Província de Pernambuco; no seu Termo tem lugar o nascimento dos rios Ipojuca, que nasce na fralda oriental da serra Jabitacá e lança-se no oceano; o rio Moxotó, que nasce na fralda ocidental da mesma serra e lança-se no rio São Francisco; é também regado o seu Termo pelas águas do Capibaribe, que segundo a opinião geral, nasce na Lagoa do Angu, mas que quanto a mim nasce na Lagoa da Estaca".


" As razões que tenho para assim pensar são as seguintes: o rio que vem da Lagoa do Angu é conhecido pelos moradores da sua ribeira com o nome de rio Canhoto, até à sua confluência com o rio que vem da Lagoa da Estaca, que traz o nome de Capibaribe; além disso o rio que vem da Lagoa do Angu tem margens e leito despido de árvores, entretanto que o rio que vem da Lagoa da Estaca, que se reúne ao Canhoto pouco abaixo da fazenda deste nome, tem as suas margens e leito cheio de árvores, a que aqui chamam Caraibeiras ou Craibeiras, espécie de salgueira, e isto desde que sai da Lagoa da Estaca até sua junção em diante continuam elas a encher o leito e margnes do rio; não se pode também argumentar com o curso dos rios, porque a extensão do pecorrimento das águas desses rios, porque a sua junção abaixo da fazenda Canhoto é igual; por essas razões e por outras que só os entendidos poderão melhor explicar, é que entendo que a nascença do Capibaribe é na Lagoa da Estaca e não na Lagoa do Angu, como até hoje se tem ensinado, e nesta crença todos os que ali são moradores, de que o Capibaribe vem da Lagoa da Estaca.


O historiador José Bernardo Fernandes Gama, no seu livro "Memórias Históricas da Província de Pernambuco", Volume I, à página 66, cuja obra foi editada no ano de 1844, falando a respeito dos rios, diz:


"O Capibaribe nasce na fralda occidental da serra Jacarará no Olho d'Água do Gavião e Lagoa do Angu, e da hi, por entre donde nasce, e a do Brejo segue, recebendo os diversos riachos afluentes, que lhe engrossam a corrente, até que desemboca no Recife." E aí estão as divergências históricas.

FUNDADORA DO MUSEU HISTÓRICO DO BREJO




Ainda quando jovem a brejense Dulce de Souza Pinto, sempre participava dos eventos que se realizavam no Brejo da Madre de Deus, promovendo a vida social e cultural da sua terra. Ora na criação de clubes recreativos, onde a juventude se rejubilava com os bailes. Ora organizando pastorís com crianças da sociedade local, cuja renda era revertida para a realização da Festa do Padroeiro do Brejo, São José. Mas Dulce foi além, resolveu fundar o MUSEU HISTÓRICO DO BREJO DA MADRE DE DEUS, mesmo não contando com o apoio dos poderes públicos. Conseguiu, só Deus sabe como, o majestoso prédio (sobrado) abandonado, cujo casario colonial é revestido de azulejos portugueses, centenário, pertencente aos herdeiros da Família Magalhães. Depois saiu pedindo aos proprietários de objetos históricos que estavam ao relento, bem como livros antigos, correntes que prendiam os escravos, etc. E de pedaço em pedaço formou o Museu. Dos seus proventos (um salário mínimo) pagava a energia do prédio e a limpesa, possivelmente com a renda que tinha decorrente da confecção do artesanato, pois ela é artesã, e já expôs no Exterior viajando a outros Países com a famosa pintora Luiza Maciel. E cadê o Poder Público? Agora quando já conta inclusive com esqueletos de homens pré-históricos encontrados nas cavernas do sítio "Furna do Estrago", no perímetro urbano da cidade, por uma equipe Universidade Católica de Pernambuco-UNICAP sob o comando da Professora e Arqueóloga Jeannette Lima, de saudosa memória, não esteve merecendo os cuidados necessários à conservação desse e de outros materiais encontrados e expostos no Museu, chegando ao ponto do Ministério Público local(Promotora de Justiça) intervir, impedindo o acesso de qualquer pessoa ao recinto onde os mesmos se encontram, e criando, consequentemente, muitos contragimentos à sua fundadora que atualmente é octagenária. Não fazem nada quando é preciso, e desmancham tudo graciosamente. Isto é o retrato, infelizmente, do Poder Público, com raríssimas exceções. É uma pena!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

UM GRANDE E HUMILDE PASTOR EVANGÉLICO





Caruaru conheceu há algumas décadas passadas, mais precisamente na década de 60 do Século pretérito, um Cristão fervoroso que era também Pastor Evangélico da Igreja Batista em Caruaru: Pastor Rubens Fernandes Prado. "Pastor Rubem" como era chamado. Homem culto, humano, generoso, sem vaidade e comunicativo. E por todas essas virtudes, gozava da amizade e da admiração dos caruaruenses com quem mantinha contato social, político ou religioso.


No período de 1963/1968, quando era Prefeito de Caruaru o Dr. Drayton Nejaim, o Pastor Rubens Prado foi convidado e aceitou exercer o cargo de Secretário de Administração do Município de Caruaru, e aí, talvez, involuntariamente, tenha sido um tropeço em sua vida. Na Prefeitura foi um grande colaborador do então progresso da cidade e um verdadeiro "São Francisco de Assís" para os excluídos. Os pobres sempre procurava-o para solucionar seus problemas materiais. Era medicamentos, pagamentos de escolas, de energia ou água, era comida, etc. que ele atendia através da Secretaria competente da Prefeitura. Até Padres da Diocese Católica solicitavam favores e prontamente o Pastor Rubens atendia. Quando ele morreu, até o Bispo de Caruaru, Dom Augusto Carvalho e alguns Padres foram ao recinto do Velório na Igreja Batista de Caruaru fundada apor ele, prestar-lhe as últimas homenagens, atitude que causava comentários naquela época de aparente animosidade entre Católicos e Evangélicos, não se falava ainda em ecumenismo. Era muito querido. Entrementes, vale ressaltar, lamentavelmente, que no período em que esteve no exercício do cargo de Secretário Municipal, teve um caso com uma jovem bonita, filha de um Sargento de Polícia Militar, e optou em afastar-se do Ministério comunicando as razões pessoais à direção da Igreja, para não abandonar o seu compromisso com a moça com quem se envolvera. Depois, teminado o mandato do então Prefeito Drayton Nejaim em 1º janeiro de 1969, ficou sem Prefeitura e sem Igreja. Fomos trabalhar na Prefeitura de Panelas com o então Prefeito eleito Dr. Demócrito Miranda, de quem éramos conhecidos e amigos. Mas tratando-se de um Município de pouca monta, os salários não eram suficientes sequer para a manutenção de uma pequena família, quando mais para duas, e com certo status. E tudo foi piorando, e ainda um grupo de pessoas que passaram a fazer parte da Administração Municipal recém empossada, em Caruaur, começou a perseguir os ex-auxiliares do ex-Prefeito Drayton Nejaim, envolvendo-os em escândalos por supostos desvios de recursos, notadamente o Pastor Rubens Prado alegando que o mesmo havia pago uma conta (irrisória) de medicamentos para si com recursos da Prefeitura, o que não ficou provado. E o Pastor a cada dia ficava mais acabrunhado, triste, vendendo objetos pessoais, e isso foi afetando o seu espírito e o seu corpo também, e inesperadamente, lá mesmo em Panelas, teve um infarto fulminante e faleceu. Nada ficou provado contra a sua honra pelos seus algozes políticos. Mas ele sofreu e sofreu muito, só sabendo disso quem com ele conviveu. Eu sei o quanto, pois privei com muita honra da sua amizade e convívio. Em Panelas existe uma Escola Rural com seu nome, Era natural do Rio Grande do Norte, mas deixou muitas amizades e saudades em Caruaru. Que Deus o tenha na Mansão Celeste.

GRANDES SACERDOTES CATÓLICOS

















































Monsenhor José Florentino
Filho do Brejo da Madre de Deus














Monsenhor Otoniel Passos
ex-Prefeito de canhotinho-PE



















Cônego Antônio Duarte-Brejo



















Padre José A. Landim



















Padre Ibiapina - um quase Santo


















São Galvão- Frei Antônio de Santana Galvão







































Dom Luiz de Brito
1º Arcebispo de Olinda

HISTÓRIA DE QUIPAPÁ - FRAGMENTOS - OFÍCIOS ANTIGOS



"Offício Nº 31 - Prefeitura Muicipal de Panellas, em 7 de outubro de 1938-

Ilmo. Sr. Prefeito do Município de Quipapá:


Comunico, ao prezado collega e amigo, o recebimento do vosso Offício de sete (7) do corrente, e em resposta, tenho a dizer-vos que effectivamente, confrontando os talões que me foram enviados, cheguei a evidência que o comprador, com a medida capciosamente adoptado, procurou lezar o Fisco Municipal, deste e desse Município, devendo por isso o amigo collega, tomar as providências que o caso exige, e assim fazendo verá com critério e a mais digna justiça.
Saudações,
Mello e Silva
Prefeito
a) José Rufino de Mello e Silva
No ano de 1940 foi enviado ao Prefeito de Quipapá o seguinte Ofício:
" Prefeitura Municipal de Panellas, Pernambuco
Of. N] 24 de 27,04,1940
Ilmo, Snr. Major Prefeito de Quipapá -
Com prazer acuso o recebimento do vosso Ofício Nº 78 de 22 do corrente, que passo a respónder. Agradecendo a comunicação da irregularidade apontada, scientifico-vos que, de acordo com a vossa sugestão, um Agente Arrecadador deste Município estará, no próximo dia 4 (sábbado) de maio, nas proximidades do ponto indicado, a fim de, com o vosso Agente, como bem lembrais, evitar a referida irregularidade que, aliás, ignorava,
Com as minhas cordiais saudações,
José Rufino de Mello e Silva - Prefeito,"

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

FRAGMENTOS PARA A HISTÓRIA DE QUIPAPÁ = 05


O historiador Alfredo Leite Cavalcanti e tantos outros, relatam fatos importantes do não menos importante Município de Quipapá, notadamente sobre a sua história antiga, e dentre esses registros de autores diversos, além dos preciosos escritos do Médico Valença Júnior, de saudosa memória, podemos transcrever os abaixo:


" QUIPAPÁ:


O desbravamento da região onde se acha encravado o Município de Quipapá e que, segundo alguns historiadores, remonta aos anos de 1630-1697 realizado pelos negros que constituiram o Quilombo dos Palmares, somente se completou em 1795-1796, quando o Capitão Francisco Rodrigues de Mello e sua esposa dona Anna Maria dos Prazeres, se instalaram na "Fazenda das Panelas", de que resultou mais tarde no Município de Panelas.


A Sede municipal teve início em 1820, com a Capelinha de taipa sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição.


Obteve foros de cidade por força da Lei Estadual de maio de 1900. A Povoação de Quipapá fazia parte da Freguesia de Altinho, quando a Lei Nº 432, de 23 de junho de 1857 veio elevá-la a idênticos foros, portanto a Freguesia de Nossa senhora da Conceição de Quipapá foi criada nesta data, mas, extinta pela Lei Nº 508, de 29 de maio de 1861, tendo a sua restauração pela Lei Nº 701, de 2 de junho de 1866.


As prerrogativas perdidas haviam sido anexadas à Freguesia das Panelas. Em 12 de maio de 1879, a Lei Nº 1.402 dava à localidade a categoria de Vila, tendo começado a funcionar em 18 de dezembro do mesmo ano a respectiva Câmara Municipal.


O Distrito-Séde de Quipapá foi criado pela Lei Nº 432, de 23.06.1857; Igarapeba (ex-Barra de Jangada), Iraci (ex-São Benedito) e Pau Ferro, criados pela Lei Municipal Nº 34, de 20 de outubro de 1899. Na Divisão Administrativa de 1911, o Município de Quipapá figurava com os seguintes Distritos: Quipapá, São Benedito, Barra de Jangada, Jurema, Queimadas e Pau ferro. Mais tarde, em 1928, Jurema tornou-se Município, tendo Queimadas passado a constituir um dos seus Distritos (Santo Antônio das Queimadas). Em 1928, pela Lei Municipal Nº 109, de 15 de dezembro foi criado o Distrito de São Sebastião da Barra, cuja extinção se verificou pouco tempo depois, vindo a ser restaurado pelo Ato Nº 2, de 31 de janeiro de 1933, para ser novamente extinto em 1938, sendo o seu território incorporado aos Distritos de Quipapá e São Benedito. No Decreto-Lei Nº 235, que fixou a Divisão Territorial 1939-1943, integram o Município 4 Distritos: Quipapá-Séde, Igarapeba, Irací e Pau Ferro. No Decreto-Lei Nº 952 de 31 de dezembro de 1943, e na Lei Nº 1,819, de 30 de dezembro de 1953 (Divisão Territorial) para vigorar em 1958, integram o Município os mesmos Distritos.


Até o ano de 1871, a então Povoação de Quipapá era Termo da Vila de São Bento 9hoje São Bento do Una), pertencente à Comarca de Caruaru. De 1871 a 1873 foi Termo da Vila de Panelas, ainda Comarca de Caruaru. De 1873 até 1890, Termo Complemento da então novel Comarca das Panelas, quando por Portaria de 5 de março daquele ano, a então Vila de Quipapá tornou-se Séde da Comarca citada, até 2 de abril de 1874, quando foi dada às Panelas organização judiciária independente. A partir de 1949, o Termo de Jurema, que passou posteriormente a ser Séde de Comarca.


Em Quipapáa 1ª Audiência do Juízo de Paz do Distrito, Termo de Caruaru, data de 23 de junho de 1853; o 1º casamento religioso registrado em Cartório foi em 9 de janeiro de 1889, ocorrendo, a seguir, mais 131 matrimônios, porém o 1º casamento civil foi celebrado em 14 de junho de 1890, obedecendo ao Decreto Nº 181, de 24 de janeiro de 1889 que entrara em vigor em 24 de amio naquele ano.