O Barão de Buíque (do Brejo da Madre de Deus-PE) antes de ser agraciado com o baronato, era detentor do posto de Coronel da Guarda Naconal, a quem servia desde a sua mocidade, pois, no ano de 1833, dois anos após a criação da Guarda Nacional, o jovem Francisco Alves Cavalcanti Camboim (depois Barão de Buíque) já apresentava os galões de oficial da mencionada organização militar, no posto de Capitão.
A história da Guarda Nacional começou quando o Brasil após a sua Independência Política de Portugal, passou a viver um clima de agitação, onde se notou séria pertubação da ordem pública, constatando-se diversas revoltas que preocupavam o Governo Imperial, forçando-o a enviar à Câmara dos Deputados projeto de lei criando a Guarda Nacional, cujo Projeto foi aprovado no dia 14 de junho de 1831 e convertido em Lei no dia 18 de agosto do mesmo ano.
Com a criação da Guarda Nacional, foram declaradas extintas no dia 20 d dezembro d 1831, as organizações denominadas Guardas Municipais, também chamadas "Milícias Municipais" e Companhias de Ordenanças.
A Guarda Nacional como organização militar permanente, foi implantada em todo o território do Brasil Império, e os homens maiores de 18 anos estavam obrigados a servi-la, salvo aqueles que fossem arrimo de família e outras isenções estabelecidas em lei.
A formação da Guarda Nacional se constituía de Companhias, Batalhões, Legiões, Esquadrões e Corpo.
Companhia- Compunha-se entre 40 até 60 Praças e era comandada por um Capitão, contando com um Tenente, um Alferes, dois Sargentos, seis Cabos, um Tambor e um Corneta. Já as Companhias de Cavalaria tinham até 100 Praças.
BATALHÃO- Era formado por quatro(4) Companhias, no mínimo e no máximo oito. Estado-Maior: um Tenente-Coronel-Chefe; um Major-Assistente; um Major-Ajudante; um Alferes-Bandeira; um Cirurgião-Ajudante; um Tambor e um Corneta-Mor.
LEGIÃO- A partir de dois Batalhões, se tinha uma Legião.
ESQUADRÃO- Duas Companhias.
CORPO- Dois a quatro Esquadrões.
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