quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

APOCALIPSE E REERCANAÇÃO


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Momentos telúricos, de pânicos e gritos,

Estrondos tremendos com lavas vermelhas,

Luzes terríveis, faiscando, gerando conflitos,

Seres correndo, sem rumos, sem solo, sem telhas.


Deus convocado a todo o instante,

Pedidos urgentes com lágrimas nos olhos,

Granizos ofuscantes qual espada fumegante,

Ceifando vidas, matando flores, dizimando abrolhos.


A Fé de alguns, rediviva, ressoa,

Idêntica semente na relva lançada,

Podendo germinar, sendo pura e boa,

Podendo morrer, se má e condenada.


Repentinamente Deus paira sobre fumaça,

Observa corpos caídos e almas tormentosas,

Contempla muitos filhos com perene graça,

Perdoa outros com penas misericordiosas.


Concretiza-se a tão anunciada Profecia,

O Apocalipse acontece pelo Poder Divino,

E nasce quem pensava que não nascia,

Voltando o velho, o adulto, a ser menino.

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