MATARAM O PREFEITO
Na noite do dia 23 de novembro de 1896 mataram de emboscada o então Prefeito Municipal de Panelas, Pernambuco, Coronel Joaquim Fernandes da Costa. A Polícia nunca descobriu o autor desse bátbaro crime, entretanto, a fim de averiguarem e suspeitarem de José Salgado, prenderam-no e torturaram-no até quase à morte, na tentativa de descobrir o autor, e José Salgado apenas dizia: " Podem matar-me, mas não fui eu".
A Polícia local chegou a raspar uma das canelas de José Salgado até chegar ao osso, e ele continuava dizendo-se inocente. Depois de solto juntou-se com os mesmos amigos com quem bebia na noite do crime, na bodega de dona Rosinha Lopes, onde havia o delicioso "cachimbo" (tipo de bebida alcoólica), e ponto de encontro dos "valentes" de Panelas, inclusive do famoso Durino. Diziam que o assassino era um dos quatros e José Salgado sabia tudo mas não contava nada.Havia quem sabia da verdadeira história desse hediondo homicídio, e os adversários do Coronel João Rufino de Mello e Silva atribuiam a ele como mentor intelectual do dito assassinato, notadamente porque a Séde do Município de Panelas estava para ser transferida para a então Vila de Lagoa dos Gatos, 2º Distrito de Panelas, como realmente ocorreu no dia 4 de maio de 1897, de conformidade com a Lei Nº 20, de 24 de março de 1897.
Face a morte do Prefeito Coronel Joaquim Fernandes da Costa, o Conselho Municiupal de Panelas, com Séde na Vila de Lagoa dos Gatos, reunido em caráter extraordinário no dia 15 de maio de 1897, sob a Presidência do Conselheiro Pedro Manaoel de Assumpção, deu posse no cargo de Prefeito Municipal ao Major Honório Brasiliano Ferreira da Cunha, por ter sido o referido o único votado para o dito cargo em segundo lugar.
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