O Salmista movido por uma feliz inspiração divina exclamou: "Os Céus manifestam a Glória de Deus, e o firmamento anuncia a obra de suas mãos".(Salmo 19:1.).
Um dos grandes erros em que a humanidade tem incorrido, através dos séculos, é o de imaginar um Deus de acordo com as suas conveniências e necessidades.
O homem, sendo uma criatura de Deus, não pode viver sem uma religião e dest'arte procura um Deus que se amolde aos seus costumes.
Os egípcios eram possuidores de uma das primeiras e mais importantes civilizações dos tempos passados, já revelavam essa tendência nas diversas categorias e castas de deuses que adoravam.
Os helenos, atendendo sua índole puramente belicosa, não admitiam um Deus, cujos atributos fossem: o AMOR, a PAZ e o DIREITO.
Precisavam de um Deus que se adaptasse à sua natureza belígera, imediatamente imaginavam um que se denominou Saturno, carrancudo e respeitável, o qual segundo revela a lenda histórica, deposou Rhea Sylvia, de cujo matrimônio lhe nasceram três filhos, Júpiter, Netuno e Plutão.
Estes providos de razões, resolveram fazer guerra a seu pai, conseguindo sair vitoriosos. Júpiter, por ser o mais destemido dos três, ficou com o Céu, Netuno com o Mar e Plutão com o Inferno.
Daí se derivam uma multiplicidade de Deuses de todas as classes, cada um exercendo funções diferentes, enquanto Zeus (dos Gregos) e Júpiter (dos Romanos) permanecem imerecidamente sentados no Olimpo a ditar leis para tudo e para todos.
Há, entretanto, grande diferença entre aquela Divindade, mero produto do homem e o Deus que a Bíblia nos revela.
Enquanto aquele perece como todas as coisas oriundas da matéria, este permanece imutável, e Nele existe poder, santidade, justiça, bondade, verdade e não teve princípio e não terá fim. Vivo por si e governa os mundos com excelso poder de Sua vontade.
O materialista não reconhece esta diferença e a razão é porque considera Deus igual a qualquer uma dessas Divindades idealizadas pelo homem, isto é, materializa-o e materializando termina negando a Sua existência.
Afirma também o ateísta a sua descrença em Deus pelo fato de o não poder ver nem pegar. Ora, a criatura nunca viu nem apalpou o vento, a dor ou a eletricidade que se conhece pelos seus efeitos, mas não há quem ouse negar a sua existência.
Pelo fato de podermos analisar Deus fazendo-o passar por um laboratório de química não é esta a razão para desconhecermos de Sua existência.
Que Deus existe, no-lo revelam a natureza e as maravilhosas leis que dominam as coisas. Onde estão equilibrados estes mundos perdidos no firmamento azul? Caudalosos rios em forma de vapor, passam e perpassam por sobre as nossas cabeças, caindo depois em forma de chuva, fertilizando os campos. Planetas, astros colossais movem-se e perambulam pelo firmamento afora, sem que nenhum deles se choque com qualquer um outro. Qual foi a mão que ornou a natureza encantadora, desde o mais insignificante grão de areia até o vasto oceano enfurecido, desde o pequeno seixo até as soberbas montanhas? Eis a explicação de tudo! Eis a causa da existência de todas as coisas---DEUS!
Curvemo-nos reverentes e adoremos a DEUS na magnificência de Sua Glória.
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