segunda-feira, 25 de junho de 2012

"NOBRE ANTÔNIO"


      "Tu que penaste tanto e que em cujo canto,
     Há ingenuidade santa do Menino,
     Que amaste os choupos, o dobrar do sino, 
     E cujo pranto faz correr o pranto:
     Com que magoado olhar,
     Magoado espanto,
     Revejo em seu destino o meu destino.
     Essa dor de tossir bebendo o ar fino,
     A esmorecer e desejando tanto..."


        (MANUEL BANDEIRA- "As conzas das Horas"- 1886-1965)  

      

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