Em 1964, o recifense Luiz Queiroga lançava, no Rio de Janeiro, na Tevê Tupi, o Coronel Ludugero, D. Felomena e "Otrope", este, uma espécie de Secretário particular, guarda-costa do matuto fazendeiro das bandas de Caruaru. Para quem começou, em Caruaru, na década de 40, num modesto serviço de alto falante, anunciando queimas de retalhos em casas comerciais, venda de estoque de charque num armazém da cidade, ou gravações de "alguém para alguém, com muito amor e sinceridade", aos 18 anos, era a consagração.
MORTE DO "CORONEL"
Luiz Jacinto da Silva, o "CORONEL LUDUGERO" entregava cartas em Caruaru. Vindo para o Recife, viveu o tipo "Zé Beato", matuto meio besta, no Canal 6, criado por Queiroga. "Depois, relata Queiroga, seu Hilton Marques pediu que eu criasse um "matuto macho", fazendeiro do alto sertão, rico, puro, grosso, respeitador e, sobretudo, conservador. Assim, de à luz o "CORONEL LUDUGERO", ao Secretário "OTROPE" e a mulher da "otoridade" da Guarda Nacional, dona FELOMENA.
No dia 14 de março de 1970, o desatre na baía de Guajurá, em Belém do Pará. Pelo rádio, Luiz Queiroga, residente no Rio de Janeiro, na época, produzindo o programa onde apareciam o "Coronel, Otrope e d. Felomena", para Tevê Tupi, soube do acidente.
Luiz Quiroga
Luiz Quiroga
Coronel Ludugero e Felomena
(Texto extraído do Diário de Pernambuco de 10.02.1978, de autoria de Reinaldo Belo).
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