Um grupo de Vereadores pernambucanos de Caruaru, Brejo da Madre de Deus, Chã Grande, etc. viajava para o Uruguai partindo de Porto Alegre-RS em ônibus especial onde nesta Capital gaúcha se realizou um Congresso Nacional de Vereadores, e chegando pela manhã cedo numa cidadezinha uruguaia chamada San Juan, estando eu fazendo parte desse grupo, fomos tomar o café da manhã ara prossguir viagem num confortável ônibus da empresa "Cone Sul", de Caxias do Sul-RS.
O restaurante era até grande, mas de péssimas qualidades de comidas para quem vinha se alimentando em Porto Alegre, e mesmo por ser de uma pequena e atrasada cidade do interior do Uruguai. Mas tudo bem. Ao término do "café da manhã", ontes de se pagar a conta que era dividida por todos, o Vereador Gilberto Galindo (Caruaru, de saudosa memória), dirigiu-se ao garçon e verberou: "Io quiero una palita". E o garçon respondeu: "No entiendo señor". E Galindo coo era chamado, em voz alta: "Una palita". Foi então que eu entrei no assunto e perguntei a Galindo o que ele estava querendo. e o mesmo disse-me que estava pedindo um palito. Expliquei ao garçon que imediatamente trouxe um paliteiro cheio de palitos. Perguntei para finalizar ao Galindo onde havia aprendido espanhol, e ele sem titubear disse: "Foi e Quipapá, quando morava e trabalhava lá." Seguiram-se gargalhadas de todos os presentes, pois a cidade de Quipapá além de ser uma pequena cidade do Agreste de Pernambuco, nunca teve escola de línguas, uma vez que é na sua maioria de atividade agrícola.
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