Dentre várias e importantes obras históricas que Pereira da Costa escreveu no Século XIX e algumas publicadas após a sua morte já no Século XX, podemos destacar o seu "VOCABULÁRIO PERNAMBUCANO", cuja 2ª Edição 814 páginas.Segundo o escritor Mário Souto Maior, comentando no mesmo livro, diz:
"Quem é Pereira da Costa, autor dêste Vocabulário Pernambucano? Filho Manuel Augusto de Menezes Costa e de maria Augusta Pereira da Costa, nasceu FRANCISCO AUGUSTO PEREIRA DA COSTA, na Cidade do Recife, no dia 16 de dezembro de 1851. Faleceu no dia 21 de novembro de 1923.
Como ele definiu CABANADA e CABANOS:
"CABANADA--- Nome pelo qual se denunciou a revolução que irrompeu em princípio de 1832 nas mattas de Jacuhype e Panellas de Miranda, pugnando pela restauração do reinado do Imperador D. Pedro I, que abdicara a corôa no anno anterior, e que somente terminou depois de uma porfiada luta de perto de quatro annos, antes pela persuação que pelo poder das armas, graças a intervenção pastoral do bispo diocesano D. João da Purificação Marques Perdigão."Temos visto crises ameaçadoras em Pernambuco, como a Abrilada, Setembrisada e Cabanada," (O Cometa, nº 4 de 1843) " Concluída a Cabanada o ARARA sahiu de Jiquiá e veio para a Povoação de Afogados."( O Arara n.3 de 1845 nº 3 de 1845). "No tempo da cabanada casou-se com o pae de Nestor." (Lanterna Mágica, nº 545 de 1859).
CABANOS --- O sectário da revolução da CABANADA, ou antes segundo aas nossas chronicas, GUERRA DOS CABANOS. Explodindo em 1853 no Pará uma revolução com mesmos intuitos da nossa CABANADA, tiveram os seus adeptos a igual denominação de CABANOS, que, como entre nós, se tornou despresível, e dahi estes versos das nossas trovas populares: "Eu não sou cabana Lá do Pará: Sou menina Bôa, Gente de Sinhá. Punam-se os CABANOS por elles são verdadeiros salteadores e assassinos premiditados da vida dos seus semelhantes." (Voz do Povo Pernambucano nº 32 de 1833). " Talvez que os cabanos daqui e , e os cabanos do Pará podessem ajudar-se no santo sacrifício do interesse para aglutinarem a sua revolta. (O Carapuceiro nº 20 de 1837).
("Vocabulário Pernambucano"- pg 141) 
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