quarta-feira, 11 de julho de 2012

"NEGA-TE O NOSSO SABER."



     Nega-te o nosso saber? Não. Simplesmente a ciência humana é falível, precária, quando trata conhecer a eterna fonte da Vida.

     A ciência humana, no que concerne a JESUS, não pode ir além, não o pode conhecer. Alude ao prodígio. Mas não o pode explicar. A ignorância humana não tem asas para voar tão alto.

     A ciência não é patrimônio de incrédulos. Entre os maiores sábios estão os crentes em JESUS. Não há, pois, antagonismos entre a ciência e a fé.

     Apenas são campos diferentes. A ciência abre novos caminhos ao raciocínio, perquire, verifica, descobre fatos novos, leis novas. Mas no domínio das ciências experimentais, não há um fato assente hoje, que não possa, amanhã, ter uma interpretação, uma explicação diferente, em consequência de novas experimentações, de novos processos, de novas provas.

     No domínio das mais engenhosas teorias, o espírito humano satisfaz-se, contenta-se enquanto estas preenchem o seu fim, até que novas teorias as substituam.

     A ciência procura, é certo, conhecer, certificar, banir o mistério.

     É ela, entretanto, impotente para negar o sobrenatural com relação a JESUS. O sobrenatural aí existe, patente.

     A ciência, que tentasse explicá-lo seria a falsa ciência. A falsa ciência despreza dados, reúne mal os fatos, e tira conclusões errôneas, explica o que a pobre ciência não pode explicar.

     Cientistas, porque os telecópios devassem os céus sem encontrar o Criador; poque o ultra-telescópio focalize a vida na sua quase infinita pequenez: --- cientistas convencem-se de que só é verdadeiro o que pode ser conhecido, explicado pela ciência. E negam o sobrenatural, negam o milagre da vida de JESUS, o milagre da sua morte, da sua ressurreição, amesquinham o valor dessa obra divina, cujo símbolo--- o madeiro santificado, brilhará pelos séculos a fora, enquanto existir a humanidade.

     Mas os maiores sábios da Terra, que são luzernas vacilantes perante a luz da Tua ciência, ó JESUS, crêem em Ti. Sómente te negam o orgulho, a presunção, os corações frios de bondade.

     Ainda bem que me concedeste, a mim, pobre inteligência, a ventura de acreditar em Ti. Que nos concedas mais ainda. Dá que não me afaste nunca da Tua claridade que o meu cérebro, que o meu coração sejam sempre os de um crente, para a vida e paz e morte, pela Tua bondade, pela Tua misericórdia--- para a Grande Vida."

(Extraído das páginas 97/98 do livro "Nossa Missão"-Estudos e Comentários"- de Soares de Farias- 1961)
(São Paulo-SP)

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