"NOBRE ANTÔNIO"
"Tu que penaste tanto e que em cujo canto,
Há ingenuidade santa do Menino,
Que amaste os choupos, o dobrar do sino,
E cujo pranto faz correr o pranto:
Com que magoado olhar,
Magoado espanto,
Revejo em seu destino o meu destino.
Essa dor de tossir bebendo o ar fino,
A esmorecer e desejando tanto..."
(MANUEL BANDEIRA- "As conzas das Horas"- 1886-1965)
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