sábado, 30 de junho de 2012

PARA ALUÍZIO FALCÃO FILHO:SOBRE CAPITULINO MARINHO FALCÃO EX-PREFEITO DO BREJO DA MADRE DE DEUS


      Encetando novas buscas em pesquisas históricas sobre o Brejo da Madre de Deus, através de amizade pessoal, solicitei semana passada ao  titular do Cartório do Registro Civil dalí, uma Certidão de Óbito do ex-Prefeito Capitulino Marinho Falcão, que tudo indica foi o 2º Prefeito Constitucional do Brejo, pois o 1º foi o Barão de Buíque, Francisco Alves Cavalcanti Camboim, que faleceu em 1896. Com o objetivo de prestar algumas informações a respeito, à ALUÍSIO FALCÃO FILHO, descendente do mesmo brejense. Na Certidão de Óbito, a exemplo da que eu consegui no mesmo Cartório sobre o Barão de Buíque, dirá a data do falecimento, o nome da esposa e filhos, e outros dados, como a "causa mortis". etc.

Nota: encontrei via Internet, e creio que Aluísio já tenha esses dados, no ORKUT, postado por Adalberto Jordão da Silva, o seguinte:

"Á Márcio Ivan Marinho Falcão:

Márcio, seu pai era filho do Sr. Capitulino, que foi casado com Rita Ramos Marinho Falcão. Capitulino era filho de Antônio Marinho Falcão e de dona Maria Cordeiro Falcão, com quem teve um filho Flávio Marinho Falcão, e foi Coletor Federal em Belo Jardim.
Capitulino nasceu no dia 27/10/1875 e faleceu em 23/07/1905, com 30 anos de idade.
Quando eu receber a Certidão de Óbito do Cartório do Brejo da Madre de Deus, tiraremos as dúvidas a seu respeito. 

           Abraço fraternal,

       Newton Thaumaturgo
           E-mail: newtonthaumaturgo@hotmail.com











sexta-feira, 29 de junho de 2012

quinta-feira, 28 de junho de 2012

CERTIDÃO DE ÓBITO DO BARÃO DE BUÍQUE- 1º PREFEITO CONSTITUCIONAL DO BREJO DA MADRE DE DEUS-PE


         



         "CERTIDÃO DE ÓBITO

  




            Certifico a pedido verbal da parte interessada que, no Livro Nº 2 "C", fls. 17 e V., termo Nº 590, consta o registro de óbito a seguir transcrito: aos três dias do mês de fevereiro de mil oitocentos e noventa e seis, neste Distrito da Cidade do BREJO DA MADRE DE DEUS, do Estado de Pernambuco, compareceu ao meu Cartório Florêncio Alves Moreira Jordão, e na presença das testemunhas abaixo assinadas declarou:"Que ontem na Fazenda Poço deste Município faleceu o BARÃO DE BUÍQUE, às cinco horas da manhã, do sexo masculino, natural deste Município, com oitenta e oito anos de idade, casado com a Baronesa Dona Anna de Siqueira Cavalcanti deixando quatro filhos que são: dona Anna Alves de Siqueira Cavalcanti Camboim, Francisco Alves Cavalcanti Camboim, André Alves Cavalcanti Camboim e Dona Clara Alves Cavalcanti Camboim, sendo ocasionado a sua morte por astma e vai ser sepultado no Cemitério Público desta Cidade, em Catacumba. Do que fiz este termo em que assinam o declarante e as  testemunhas, José Marinho Barbosa e Francisco Xavier dos Passos, artista e morando nesta ciade, que assistiram o enterro e atestam por informações ser o falecido o próprio BARÃO DE BUÍQUE mencionado neste assento que lhes foi lido e acharam conforme. Eu, Manoel Quintino da Siqueira Feitosa Cavalcanti, Escrivão do Distrito e Oficial do Registro Civil, que escreví e assino. aa)Manoel Quintino de Siqueira Feitosa Cavalcanti, Florêncio Alves Moreira Jordão, José Marinho Barbosa Francisco Xavier dos Passos. Está conforme o original, dou fé. Brejo da Madre de Deus, 09 de novembro de 1979. URZE TAVARES DE SOUZA SILVA, Oficial do Registro Civil do 1º Distrito do Brejo da Madre de Deus." 


        OBS.: Quando o BARÃO DE BUÍQUE faleceu, o seu filho Cincinato há havia falecido, razão pela qual só constam no Atestado de Óbito quatr(4) filhos: Anna, Francisco, André e Clara.






quarta-feira, 27 de junho de 2012

PROFESSOR VICENTE MONTEIRO - UM EMPRENDEDOR



      O Professor Vicente Monteiro da Silva, nas ceu em São Caetano, em 5.9.1858. Diplomou-se pela Escola Normal do Recife, em 15.11.1880 e faleceu em 6.02.1920.

     Casou-se em primeiras núpcias com Emília Clementina de Carvalho e em segunda núpcias com Maria Carolina de Arruda Monteiro.

     Filhos: Abel da Silva Monteiro, Marieta Cruz, esposa do Sr. Bernardo Cruz; Jerônimo da Silva Monteiro, Virgínia Monteiro Floêncio esposa da Sr. João Demócrito Souza Florêncio; Antônia Florina Monteiro; Professora Margarida Monteiro dos Santos, esposa do Sr. Francisco Limeira dos Santos; Maria das Dores Monteiro, Professora.

      Foram seus pais: Jerônimo da Silva Monteiro e Salvina Monteiro.

     Fundador e Presidente da Banda Musical Comercial e União Caixeral. Trouxe para Caruaru a PALMA(forrageira para alimentação de gado), difundindo a sua plantação na aépoca de seca. Assim, essa figura singular se integrava nesta terra com todo amor e dedicação e despertava as simpatias do povo com a sua comunicabilidade. Seguro de sua bondade, penetrava ele em todas as camadas sociais, ora para aplicar injeçãoa anti-ofídica ou resolver passar escrituras particulares agradando aquela gente humilde, sem nenhum provento. Outroora, se preocupava muito com os presos pobres, os quais defendia com o coração sempre aberto para as boas causas. Tempos depois, era nomeado Professor Público de Escola Primária da Cidade do Brejo da Madre de Deus, onde esteve por alguns anos, sendo depois removido para Caruaru. Em Caruaru criou raízes, constituiu família e longos anos viveu até o ano d 1920, quando faleceu. O Professor VICENTE MONTEIRO, deixou deixou filhos todos conceituados entre caruaruenses dignos.  













   

ALFAIATARIA DO PAI DO ESCRITOR NELSON BARBALHO EM CARUARU ANTIGA

CLIQUE SOBRE A FOTOPARA MELHORAR A IMAGEM

(a foto foi extraída a exemplo de outras sobre Caruaru, do Album "Caruaru Antiga" da Fafica no tempo de Mário Menezes, quando era Diretor.  

ALGUNS ANTIGOS VIGÁRIOS DE CARUARU


   
Durante o decurso de mais de 100 anos de vida Paroquial, estiveram em Caruaru os seguintes Sacerdote



 01- Padre Antônio Jorge Guerra - 8 anos

    02- Cônego A. Freire de Carvalho-52 anos

    03-Cônego Luiz Gonzaga da Silva-11anos

    04-Cônego Osvaldo Brasileiro -      -2 anos

    05-Padre Severino Vieira de Melo-  2 anos

    06-Cônego Eugênio Vila Nova-       2 anos

    07-Cônego Júlio C. de Medeiros- 15 anos

    08-Cônego A. Gomes Damasceno- 1 ano

    09-Padre Manuel de Andrade Lima- 1ano

   10-Padre João Monteiro Tabosa -    5 anos

   11-Padre Pedro Solano Lira-             1 ano

               (Extraído do livro "Caruaru na História do Brasil e do Nordeste", de João A. Lacerda)



REVISTAS ANTIGAS EM CARUARU


   "CABOCLA" - (mensal) Circulou 6 meses;

  "BOLETIM MENSAL DO ROTARY- (Órgão da Instituição- Ano VI,

  "ARU" -- Mensal- José Humberto de Campos

  "REVISTA DO AGRESTE" --Dir.MárioAlves da Costa.

A PRIMEIRA IGREJA EM CARUARU


      1772---

      A primeira igreja fundada em Caruaru foi a de Nossa Senhora da Conceição, servindo, então, de simples Capela à Fazenda de gado de propriedade de JOSÉ RODRIGUES DE JESUS, a qual, em 1789 foi transformada pelo mesmo, com auxílios populares em Igreja.

     A Fazenda era localizada na atual RUA VIGÁRIO FREIRE.

     O seu proprietário construiu uma casa na atual Rua 7 de Setembro (antiga "Rua da Feira"), entre uma loja de Miudezas, "A PÉROLA"  que pertencia ao Sr. Miguel Amaral, e a Farmácia Fenix, de propriedade da viúva José Fassanaro.

      Fez mais: estendeu uma faixa de algodão com 38 metros, como um tapete, para ir com a esposa assistir à Missa. Todos os domingos vinha um Sacerdote de São Caetano para celebrar a Missa na Capelinha.

     A Igreja-
atriz de Nossa Senhora das Dores teve sua "pedra fundamental" em 1º de Novembro de 1846, benzendoa o Missionário Frei Euzébio de Sales, sendo inaugurada como Matriz em 22 de Maio de 1848. Em 2 de Fevereiro de 1953 fez-se com grande pompa a primeira FESTA DA PADROEIRA.

(Extraído do livro "CARUARU- Na História do Brasil e do Nordeste" de João A. Lacerda)

 

MANOEL RODRIGUES PORTO- TRAÇOS BIOGRÁFICOS




         Muitos caruaruenses não conhecem e não têm a obra editada sob o título  "CARUARU - Na História do Brasil e do Nordeste", de autoria do escritor JOÃO A. LACERDA, prefaciado pelo competente escritor de saudosa memória, Nelson Barbalho.

Na página 97 e V. do livro acima mencionado, encontramos referências biográficas de um ex-Prefeito de Caruaru, chamado de MANOEL RODRIGUES PORTO, que ora transcrevemos:

      "Em 24 de dezembro de 1855, na Vila de Canhoto, Município de São Bento, do Estado de Pernambuco nasceu MANOEL RODRIGUES PORTO, sendo solenemente batizado na Capela daquela Vila a 19 de Janeiro de 1856, pelo Padre José de Lima e Silva. Foram padrinhos Antônio Vital dos Santos e Claudina Francisca dos Santos. (Tinha apenas um mês de idade quando seus pais fixaram residência em Caruaru. Aí passou os 85 anos de sua vida e, por isso, considerava-se caruaruense, afeiçoando-se à terra que hoje guarda os seus despojos). 

     Eram seus pais o Tenente-Coronel da Guarda Nacional, Francisco Rodrigues Porto e dona Maria Joaquina da Conceição.

      Era proprietário, lavrador e criador registrado na Inspetoria Veterinária do 3º Distrito, do Ministério da Agricultura.

      Casou-se em primeiras núpcias com dona Ana Adelaide Duarte Porto em 23 de Julho de 1875 com 20 anos incompletos. Teve desse consórcio 13 filhos dos quais, somente 5 sobreviventes:

      Maria Adelaide Porto Limeira, casada com José Florêncio Limeira, residente no Rio de Janeiro. Leocádio Rodrigues Duarte Porto, 2º Tabelião. Ana Porto Campos, casada com João Campos Jr. Virgínia Porto Anacleto, casada com Dr. Bartolomeu Anacleto do Nascimento, residente no Rio de Janeiro.

      Francisca Porto de Souza, casada com o Dr. José Bonifácio Viana de Souza, já falecidos.

      Casado em segunda núpcias com dona Maria Ernestina Colombiez Porto em 21 de Novembro de 1896, teve 11 filhos, sendo 8 vivos:

      Manoel Rodrigues Porto Filho, Juiz de Direito da Comarca de São Caetano;
     
      Maria de Lourdes Porto Anacleto, casada com o Sr. Silvério Anacleto do Nascimento;

     Dr. Francisco Rodrigues Porto, Médico do Serviço Nacional da Malária, no Rio;

     Odaléa Porto Gusmão, casada com o Dr. Jaime de Azevedo Gusmão;

    Yolanda Porto de Carvalho, casada com o Dr. Mário Bezerra de Carvalho; e

    Elisa, Maria das Dores e Djanira Colombiez Porto.


     Ingressou na vida pública aos 21 anos, quando aos 2 de Março de 1876 foi nomeado por Ofício da Câmara Municipal de Caruaru, Secretário da mesma. Na eleição verificada a 23 de Fevereiro de 1883 foi eleito Vereador ao Legislativo Municipal, ocupando a Vice-Presidência durante todo o quatriênio, exercendo, também os cargos de Juiz de Paz e Delegado Literário, por nomeação do Governador da Província. Em 1886 foi eleito Deputado Provincial, reeleito mais tarde para a Legislatura seguinte. Coronel da Guarda Nacional, foi condecorado em 1888, pelo Magnânimo Imperador D. Pedro II com a Imperial Ordem da Rosa, título honorífico de real merecimento, atendendo aos relevantes serviços prestados ao Estado. Proclamada a República foi nomeado Presidente da Intendência e Delegado do Ensino e eleito Deputado à Constituinte ao Congreso do Estado, em 1891, sendo mais tarde Conselheiro Municipal e Presidente da Câmara. Em 30 de Setembro de 1891 foi também eleito Prefeito do Município, cargo para o qual foi também reeleito consecutivas vezes, renunciando a 2 de Fevereiro de 1912 por "falta de garantias", conforme ofício ao então Governador do Estado General Dantas Barreto. Terminado seu mandato na Câmara do Estado foi reeleito, e em 1896 tomou assento ao Senado Estadual em diversas Legislaturas, até o ano de 1914. Construiu o Paço Municipal em 1898. Pertencia ao antigo Partido Conservador, cuja ostentação em Pernambuco, ao tempo do Império, era do Conselheiro João Alfredo Correia de Oliveira e, com advento da República, passou a orientação política do Dr. Francisco de Assís da Rosa e Silva. Nas lutas políticas de 1914, se manteve ao lado do seu Chefe, suportando por esse motivo longo ostracismo. Com a coragem precisa de encarar a sua adversidade política, nesta não teria caído se quizesse transigir com a leladade e solidariedade que entendia devidas ao seu Chefe e amigo, o Conselheiro Rosa e Silva.

      Sobre o crespúculo político desse homem de fibra rara que foi MANOEL RODRIGUES PORTO ressaltamos essa "Sátira", publicada na edição do dia 22 de Abril de 1913 no  jornal "PERNAMBUCO", na Secção "Congressistas em fitas":

          "O Senador que vai passar na tela
          E dos raros amigos do tirano
          Banido do torrão pernambucano
         É um caboclo de tez roxa e amarela.

         Depois que o Fábio toca churumela,
         Quando começa a inana e sobe o pano
         Não é vassoura, nunca abano,
         No Senado está fora da Panela.

         Tão diverso do Osvaldo--- e Neco Porto
         É um marreta ás direita e nao torto,
         É sempre o mesmo não virou casaca...

        E era preciso ser porto seguro
        Para aguentar como um rochedo, duro,
        Do João Guilherme a força da ressaca.

                           (Ass. Pagnel)

       Tanto quanto aos acontecimentos do seu tempo a vida social de MANOEL RODRIGUES PORTO está ligada aos fatos sociais de sua época. Foi Sócio efetivo e depois benemérito do Clube LIterário de Caruaru, Sócio honorário da Sociedade Musical Pedro Afonso e depois da Banda Musical "A Comercial". Amigo da Imprensa foi proprietário do jornal "O Caruaruense"" cerca de 18 anos. Em 1925 esteve a passeio no Rio de Janeiro onde foi recebido por seus amigos, notadamente o Dr. Rosa e Silva, que lhe ofereceu almoço íntimo, que teve o comparecimento do Dr. Estácio Coimbra, Vice-Presidente da República, Dr. Afonso Pena Jr., Ministro da Justiça e Dr. Aníbal Freire, Ministro da Fazenda. Visitou o Presidente da República o Dr. Artur Bernardes e o Senado onde esteve com o Dr. Barbosa Lima e outras entidades políticas.

         Afinal a 24 de Fevereiro de 1941, às 20 horas, em sua residência à Rua 15 de Novembro, nº 90 em Caruaru, falecia esse grande vulto deixando aos pósteros o exemplo de lealdade de um caráter sem jaça."
                                                                                                             

segunda-feira, 25 de junho de 2012

"NOBRE ANTÔNIO"


      "Tu que penaste tanto e que em cujo canto,
     Há ingenuidade santa do Menino,
     Que amaste os choupos, o dobrar do sino, 
     E cujo pranto faz correr o pranto:
     Com que magoado olhar,
     Magoado espanto,
     Revejo em seu destino o meu destino.
     Essa dor de tossir bebendo o ar fino,
     A esmorecer e desejando tanto..."


        (MANUEL BANDEIRA- "As conzas das Horas"- 1886-1965)  

      

A GRANDEZA DO HOMEM...


      "A grandeza do homem consiste em sua decisão de ser mais forte que a sua condição."

(Camus, 1913-1960- Crônicas)

C I D A D E ...


     "Para se conhecer uma cidade´, é necessário viver nela três dias ou trinta anos, verifica-se que o julgamento após os três dias e que é o bom."

(Jean Cateou)  


"As cidades sobretudo têm assim a sua personalidade, um espírito autônomo, um caráter quase exteriozado que corresponde à alegria, ao amor novo, à renúncia, à viuvez. Toda cidade é um estado de alma e basta demorar-se nelas um pouco para que esse estado de alma se comunique, se nos propague num flúido que se inocula e se incorpora com a nuança do ar."

(Georges Rodenbach) 

DESCONFIAR DOS AMIGOS...




"É mais vergonhoso desconfiar dos amigos do que ser logrado por eles."



(La Rochefoucauld- Reflexões- 1613-1680) 

LINCOLN E CONCEITO DE DEMOCRACIA


      "Como não gostaria de ser escravo, também não gostaria de ser amo. É essa a minha idéia da liberdade. Tudo o que diferir disto, na medida da diferença, não é DEMOCRACIA." 

(Lincoln- Fragmento- I. VIII- 1858) 

A FELICIDADE DO HOMEM = "CITAÇÕES CÉLEBRES"


     " O homem também tem uma destinação, uma natureza. É preciso que ele seja o que deve ser, senão não é estimado  dos outros, não é estimado dele próprio, e não é feliz. A sua natureza consiste em aspirar à felicidade, a entender e provar que não a pode alcançar senão sendo bom."

(Sílvio Pellico- 1789-1854) "Os destinos dos Homens." I=     

CITAÇÕES CÉLEBRES: "DEUS DOS EXÉRCITOS"


            "Os espanhóis agradecem a DEUS por intermédio do Clero Católico a vitória que alcançaram sobre os franceses em 14 de junho. e os franceses, por intermédio do mesmo Clero Católico, agradecem a Deus a sua vitória sobre os espanhóis nesse mesmo 14 de junho."


(TOSTOI, (1828- 1910- Guerra e Paz. Quinta Parte, I. Livro II)





Na foto o ex-Prefeito Gilvan Cavalcanti de Oliveira, juntamente com o Pároco local, Cônego Antônio Duarte Cavalcanti, (1960) e Assessores Administrativos do Prefeito(entre outros  Ulisses Nunes e Abdon Sales de Melo), inaugurando uma Escola Municipal no Brejo da Madre de Deus-PE,

sexta-feira, 22 de junho de 2012

GILVAN CAVALCANTI DE OLIVEIRA- EX-PREFEITO DO BREJO DA MADRE DE DEUS




                            GILVAN CAVALCANTI DE OLIVEIRA
                  (Faleceu no dia 14/1o/2011)
                                   Prefeito do Brejo da Madre de Deus-PE  Gestão:1959/1963 

ACHOU POR ACASO UMA "BOTIJA"


  


      A história ou estória das mais conhecidas entre outras sobre "botijas" desenterradas no Brejo da Madre de Deus, é a de um cidadão pobre que era conhecido por "Manoel Amarelo", que sendo PEDREIRO, estava demolindo paredes de uma casa que ficava junto do prédio do antigo CINE CARLOS GOMES, onde já funcionou uma "Casa de Jogos de Bilhares", que pertecia ao Sr. Tóta, já falecido, quando em dado momento deu com uma caixa grande em madeira de lei, cheia de dinheiro.

    
     O desventurado e pobre pedreiro, pasmado com o achado, resolve chamar o dono da dita casa e mostrar-lhe o "tesouro", pelo que foi imediatamente repreendido com estas palavras:

  

 "Quem mandou o senhor mexer nesse lugar? Ora, eu escondo o meu dinheiro para ladrão não roubar, e o senhor quer arrancá-lo?

    

    E "Manoel Amarelo", apenas respondeu:

    "Me desculpe "seu" Bernardo, eu não sabia?"

   

     Tempo depois, "Manoel Amarelo" recebeu do dono da "botija", dinheiro para comprar uma casinha para ele, que na época custou 100$000(Cem mil réis).

"A FORCA" EM BREJO DA MADRE DEUS


Propalavam no Brejoda Madre de Deus, isto no Século XIX, que havia uma "Forca" naquela então Vila criada em 1833, e ficava na chamada "Rua Laranjeiras", onde existiam nas adjacências muitos laranjais(hoje AVENIDA BARÃO DE BUÍQUE, em homenagem ao primeiro Prefeito Constitucional do Brejo da Madre de Deus, Coronel Francisco Alves Cavalcanti Camboim. Lá na "Rua das Lajanjeiras" também se situava a Cadeia Pública e posteriormente no ano de 1847 para a atual Cadeia e  Casa da Câmara, cujo prédio para época suntuoso, foi projetado pelo Engenheiro francês Vouthier, que foi também projetista do Teatro Santa Izaabel, em Recife.

    Por volta de 1890 desmancharam a referida "Forca" e a linha(maadeira) foi que servir de cumeira de uma casa residencial na então Rua chamada de "AVENCAS", hoje Avenida Cleto Campelo, cuja casa veio a pertencer ao Sr. Joaquim Chaves, apelidado de "Véio Sapateiro". Se a casa aludida não foi demolida para outra construção, essa "linha" que serviu de "Forca", encontra-se lá, embora não se tratava de "Forca" como o povo da época chamava, mas de um PELOURINHO, o que era normal nas Cidades e Vilas da época Colonial, pois o PELOURINHO, era onde se castigavam os escravos e simbolizava uma espécie de emancipação do lugar.   












PRECEITO DO DIA...



              DIA 22 DE JUNHO
                      2012

             "Quando agradecemos profundamente até ás pequenas bênçãos recebidas, em seguida se manifestam as maiores."


Agradeça humildemente até as pequenas graças recebidas, por mais insignificante que elas possam parecer. Ao agradecer a uma pequena felicidade, surge naturalmente uma felicidade bem, maior, porque existe neste mundo uma lei que diz: "A GRATIDÃO ATRAI FATOS DIGNOS DE GRATIDÃO."

quinta-feira, 21 de junho de 2012

"DOCUMENTO RARO"- CURIOSIDADE

" Alguém mandou uma carta ao Diretor Estadual de Impostos de Nova York, declarando que mentira na sua declarção de impôsto de renda, dez anos antes, e desde então nunca mais conseguira dormir tranquilo. Juntava à carta 25 dólores, acrescentando:"Se ainda não conseguir dormir, mandarei o resto."
(Edmun Cox, citado na Seção "Our Town")  

quarta-feira, 20 de junho de 2012

FIQUE SABENDO...


    Que para se saber o volume e o peso do SOL, seria necessário 28.547.000 LUAS reunidas. 

FIQUE SABENDO TAMBÉM QUE...


     O único instrumento de música que mereceu até hoje a honra de aparecer numa BANDEIRA NACIONAL é a HARPA cuja figura se vê no PAVILHÃO DA IRLANDA

terça-feira, 19 de junho de 2012

segunda-feira, 18 de junho de 2012

ELES FORAM PREFEITOS DO BREJO DA MADRE DEUS-PE

Pela ordem das FOTOS:
1- Dirceu Valença
2-    Dudu Queiroz
             3- José Inácio da Silva      
  4- Oreste de Freitas
5- Marly Mendonça
6- Paulo Mendonça
     7- Gilvan C. de Oliveira
                    8- Barão de Buíque(Francisco Alves Cavalcanti Camboim.)
  9- Gustavo Falcão   
   10- Antônio Magalhães
11- Alípio Magalhães
12- França Araújo     
13-  Abílio Telmo       
 14- Adejar Maciel        
15- José Edson de Souza        
16- Abelardo Calumby
17- Roberto Asfora      
      18- Napoleão Nogueira       
 19  Israel Cordeiro         
        
Nota: estamos conseguindo uma foto do Dr. Antônio de Souza Dantas (DR. ANTONINO DANTAS) que foi Prefeito do Brejo da Madre de Deus- 


domingo, 17 de junho de 2012

A GULA...



"Comemos para viver, mas não vivemos para comer."

A GULA É A MÃE DE OUTRAS COBIÇAS.

FAMÍLIA MAGALHÃES DA SILVA PORTO NO BREJO DA MADRE DE DEUS


      Já narramos em postagens neste Blog sobre a FAMÍLIA MAGALHÃES DA SILVA PORTO, mas vamos narrar agora novos detalhes históricos e inserir fotoa antigas que me foram dadas por descendente direto, já falecido, que se chamava ALÍPIO MAGALHÃES DA SILVA PORTO("SINHÔZINHO"), de quem gozei da sua amizade no Brejo da Madre de Deus.

     No registro de nº 136, à página 1192, do III Volume da obra de LUIZ WILSON intitulada "ROTEIROS DE VELHOS E GRANDES SERTANEJOS", podemos constatar o seguinte:

     "Alguns dias antes e sua morte, no dia 24 de setembro de 1834, D. Pedro proclama a maioridade de D. Maria da Glória(aos 15 anos de idade), deixando-a no trono de Portugal. Apesar da anistia concedida na hora do triunfo, os "miguelistas" ao regressarem à casa, extenuados e vencidos, "eram caçados como se fossem lobos" e a matança prosseguiu durante anos.

     Naquela época, para não ser morto, talvez, ou exilado, veio para o Brasil o português JOSÉ MAGALHÃES DA SILVA, o qual, entre nós, prlo fato de ser da cidade do Porto, passou a adotar o nome de JOSÉ MAGALH~ES DA SILVA PORTO.

     No Recife casou com uma holandesa, indo residir em Gameleira(Município de Pesqueira, naquelo tempo, Município de Cimbres), tendo o casal 10 filhos: I- Sinhá. II- Têca. III- Emília. IV- Cândida. V- Calu. VI-ANTÔNIO. Este foi o pai de ALFREDO, proprietário, em outra época, de uma farmácia no Brejo da Madre de Deus e casou em primeiro matrimônio com FRANCISCA AUGUSTA MACIEL PORTO (falecida em 1906), filha de Geminiano do Rego Maciel, pais de AFONSO MAGALHÃES DA SILVA PORTO, ALÍPIO( residia em Brejo, é falecido, nota nossa) de Maria e Antônio."

     "Em segunda núpcias, ALFREDO (ALFREDO MAGALHÃES DA SILVA PORO), casou com Olívia e foram os pais de GENTIL MAGALHÃES DA SILVA PORTO(Bacharel em Direito, falecido), de ALICE (falecida), de ISAURA (falecida) de WALDEMAR- "DEMA"(falecido), de ALBÉRICO "BERICO" falecido. Outros MAGALHÃES , CONSTANTINO MAGALHÃES foi o primeiro Sub-Prefeito Constitucional do Brejo da Madre de Deus, eleito em 1892, juntamente com o 1º PREFEITO do Brejo, Francisco Alves Cavalcanti Camboim, o BARÃO DE BUÍQUE.   


ALÍPIO MAGALHÃES DA SILVA PORTO