quinta-feira, 31 de maio de 2012
PARA ALUÍZIO FALCÃO FILHO: GUSTAVO FALCÃO
Prezado Aluízio Falcão Filho, em nosso blog tem muita matéria sobre a Família Falcão com atuação das mais diversas, para se ter uma idéia Gustavo Falcão foi Prefeito do Brejo 3 vezes, além de outros importante cargos que exerceu, era ainda Oficial da famosa Guarda Nacional. Leonor Falcão sua parente próxima("Lôzinha") com irmãos, fez publicar um pequeno livro sobre Gustavo Falcão(seu pai) inclusive com o Brasão da Família Falcão. Tem neste Blog um entrevista feita por mim há muitos atrás no Jornal do Commercio de Recife, com o Sr. Gustavo Falcão onde discorre a sua filiação e parentescos. OBS.: PESQUISE GUSTAVO FALCÃO NO GOOGLE...
CEL. MANUEL RODRIGUES PORTO- PREFEITO
Para ROGER (ROGER3221@HOTMAIL.COM
Na Câmara Municipal de Caruaru tem foto do seu parente Cel. Manoel Rodrigues Porto e também na Galeria dos ex-Prefeitos na Casa da Cultura, ele foi um homem muito importante na História de Caruaru.
Newton
TÓPICOS DA HISTÓRIA DE LAGOA DOS GATOS
LAGOA DOS GATOS
1780 - Português José Cavalcanti Fragoso -
Existe um Sítio na região chama "FRAGOSO".
Os portugueses Alexandre Soares e Manoel Pereira Quaresma, se fixaram no lugar denominado de "Porão", enquanto José Gomes de Souza e José Dias de Sá, ficaram no lugar "Riachão de Fora". Já João Higino de Souza Seródio, foram para "Riachão de Dentro". Manoel Severino Cobra, no "Tambor" e Antônio Francisco de Assís Pereira, em "Barra dos Gatos". Simão Correia dos Santos e Marcolino Cavalcanti de Oliveira, no "Brejo dos Correias". Antônio da Silva Portela no lugar denomnado "Espelho"; Francisco Bento da Silva e João Domingos André, no lugar "Lajedo"; e Joaquim Paes de Lira que viera de Baixa Verde e se fixara em Lagoa dos Gatos. (Fonte IBGE).
Lagoa dos Gatos é elevada à categoria de 2º Distrito do Município de Panelas, pela Lei Municipal Nº 20, de 24 de Março de 1897; Sede do Município pela Lei Estadual Nº 209, de 24 de Março de 1897; Vila criada pela Lei Estadual Nº 991, de 1º de Julho de 1909; perdeu a categoria de Sede do Município de Panelas pela Lei Estadual Nº1366, de 24 de Maio de 1919. Cidade e Sede do Município com a denominação de FREI CANECA pela Lei Estadual Nº 1931, de 11 de Setembro de 1928, desmembrada da Comarca do Bonito. Foi instalado Município em 1º de Janeiro de 1929. O 1º Conselho Municipal(Câmara Municipal) teve sua instalação a 15 de Novembro de 1928 e como 1º Presidente o Sr. Júlio Teodorico Soares Lyra. O Decreto-Lei Estadual Nº 235, de 9 de Dezembro de 1938, estabeleceu o seu primitivo nome de LAGOA DOS GATOS. A partir de 9 de Junho de 1948, conforme Lei Estadual Nº 309, o Município passou à Sede de Comarca. Teve extinta a Comarca no Governo Nilo Coelho, em 1969/1972 até 15/3/1973, sendo Termo da Comarca de Cupira, e atualmente Comarca aotônoma. Lagoa Gatos tem como Prefeito Municipal o Dr. Reinaldo Barros, isto pela segunda vez.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
CARUARU DE VILA Á CIDADE- HISTÓRIA
Matéria publicada no 1º Número do Jornal "O LEGISLADOR", datado de Maio de 1995, da Câmara Municipal de Caruaru, "Casa Jornalista José Carlos Florêncio".
GRANDES EX-VEREADORES VIVOS DE CARUARU
ELIAS SOARES DA SILVA, RUI LIRA E MARCOS MOURA:
TRÊS EX-VEREADORES QUE HONRARAM SEUS MANDATOS
EM CARUARU-PE
TRÊS EX-VEREADORES QUE HONRARAM SEUS MANDATOS
terça-feira, 29 de maio de 2012
CURIOSIDADES POPULARES...
NOMES DE CACHORROS NA ZONA RURAL:
Cholinho; Tubarão, Piaba, Baleia, Tilin, Judia, Travolta, Fritz, Rin-tin-tin, Rex, White, Guila, Tupy, Tupã e Traíra. Colocam nomes de peixe porque dizem que cachorro que gosta de água na fica doido, com a doença da raiva.
AMULETOS:
Figas, Dentes, Penas de guiné (galinha d'Angola), Ferraduras, Estrela (Salomão), Cruz da Caravaca, Buda(efígie), são as mais utilizadas.
PLANTAS:
Arruda, Pinhão, e "Comigo ninguém pode".
SUSPERSTIÇÃO:
Chinelo emborcado, quebrar objeto de vidro, réstea de espelho, roupa vestida ás aversas, pisar em ratro de pessoas ruins e sair de casa com o pé esquerdo.
BOTAR VISITA INCONVENIENTE PRA FORA DE CASA:
Botar sal no fogo ou colocar a vassoura de casa de cabeça,pra baixo.
TIRAR 'MAU OLHADO":
Oração:
PROFESSOR JOÃO DE DEUS FALA SOBRE CARUARU
"Caruaru (Subsídios para sua História", do Professor João de Deus Oliveira Dias, edição de 1971, composto e impresso nas oficinas de Mousinho Artefatos de Papel Limitada, Rua so Aragão,89, Recife-PE, páginas nºs 104 e 105:
"A História de Caruaru, bem como todas as outras das Vilas e Cidades surgidas dentro da área da antiga Sesmaria de Ararobá, teve seu começo, no início do Século XVIII, com o seu povoamento, em face do matrimônio irregular do nobre fidalgo ANTÔNIO VIEIRA DE MELLO, no limiar do ano de 1700, com uma jovem indígena de família cariri, de nome desconhecido."
BREJO DA MADRE DE DEUS: REMINISCÊNCIAS =8=
Quém não conhece Zé Novo, que tem oficina mecânica e outro Zé Novo ue comprava e vendia galinhas; compadre Tóta lá de "Cavalo Ruço"; "Pedrão" também de "Cavalo Ruço"; "Marrêta" que vivia com seu Abílio Telmo; dona Ventura que vendia gostosas cocadas; dona Zefinha mãe de Alaor e de Stênio; o velho Manoel Alexandre; José Bernardo que gostava dos "carnavais" antigos e tinha um bloco; dos meus colegas de Escola,: Neuza, Nôzinho, Elineide, Creuza, Irene Nogueira, Carminha, Dorinha e Nita, Jovita, Lenira, e uma outra Irene que falava gemendo, Nilda, Zé de Lica e Nivaldo seu irmão, Cosmo Janoca, Zé de Bia, e outros que não recordamose éramos alunos da Professora Maria José Cavalcanti, filha da cidade de Sanharó, e que quase todas as noites, todos nós alunos rezávamos a NOVENA DO CORAÇÃO DE JESUS, com a Mestra, e muitas pessoaas diziam que era a Professora pedindo para casar, e casou mesmo na sua cidade. Era formidável, capaz e amiga. Dela guardamos boas recordações. Dona "DASDORES", mãe de "Dedé" e de Mercedes, de quem Ademilson Cordeiro tem farta matéria de sua vida em Brejo.
Outras pessoas importante, pois todas as são, nos mais variados setores de atvidades, que se fôssemos relacionar a memória ainda indica, levaríamos muito tempo e tomaríamos espaço, abusando da paciência do leitor deste blog. Aos que não registramos aquí, as nossa desculpas, pois não fizemos discriminação nenhuma, colocamos o que nos foi possível recordar no exato momento que digitamos esta POSTAGEM, impossível seria lembrarmos de todas as pessoas amigas ou não, que conhecíamos ou conhecemos ainda no Brejo da Madre de Deus. Talvez, involuntariamente, tenhamos esquecido de relacionar nomes de amigos íntimos, a quem devemos atenção e respeito. Fica, pois, a nossa justificativa e esclarecimento. O Brejo é mais importante do que isto, e a sua HISTÓRIA, creio que também será.
BREJO DA MADRE DE DEUS: REMINISCÊNCIAS =7 =
Quém morava ou mora no Brejo, já idoso, não lembre de "CARÉ", que vendia cal da "Mina" de "Sêo" Candinho Aguiar, carregando sacos de cal em seus jumentos e tomando a sua "caninha"; de "Sêo COSMO DO MOTOR DE ALGODÃO"; PAULINO SOLDADO, (reformado como SARGENTO que passou a usar as divisas até o morte com mita honra); MANOEL BATISTA, irmão de Paulino e Safoneiro afamado na região; "SINHÁ PRETA", a ex-escrava que todopovo do Brejpo que conhecia gostava dela; Manoel Fortunato que comprava frutaas, especialmente mangas e vendia no Recife; Elói Mineiro, e seus filhos Carlinhos e Zé Mineiro, tinha outro filho que me falha memória o seu nome; José Roque, hoje proprietário de Farmácia em Jataúba, sobrinho de Zé Nanã, lá do Teixeira, que "Topógrafo" de Terras a ser demarcadas; Manoel de Minú; Deda de Zé Magro; Sr. Pedro Amâncio. l´s dp "Salôbro"; Tobias lá do Tambor, que vendia redes; Sr. Manoel Florêncio, que vendia côcos vindos lá de Cachoeira de Tabocas, perto de Mandaçaia; Breu, que gostava de promover partidas de futebol; Eraldo Alfaiate filho de "Sêo" Dedé, era cadado com dona Irene;Arur Morró, seu irmão Horácio Mororó, José e Amauri Cordeiro, Geraldo, Eduardo, Luiz, todos ligados à Alfaiataria na época ou déca de 50; "Sacadura", encarregado do Motor de Luz Elétrica em Jataúba(ex-Jatobá);
domingo, 27 de maio de 2012
BREJO DA MADRE DE DEUS= REMINISCÊNCIAS = 6 =
Dona Judith Araújo, esposa de ABÍLIO TELMO DA ROCHA BARROS, de tradicional família Araújo, filha do Sr. França Araújo, mãe de Jupyra, Sônia e Telma Araújo, dona Judith era sobrinha do dono das então famosas "Casas José Araújo"(José Araújo de Albuerque, irmão dr Francelino Araújo de Albuquerque, conhecido por "Sêo França Araújo, pai de dona Judith Araújo e de dona Zuleide Araújo, que moravam em Brejo da Madre de Deus; Clóvis de Siqueira Barbosa, então Exator(Coletor) Estadual, esposo da Professora Maria José de Siqueira; Lázaro Marinho que vendia leite in natura na cidade em uma carroça de mão, vindo lá do Povoado de Cacimba de Pedro, no Brejo; Joca Sacristão, que veio do Padre Assís e continuou com o Cônego Duarte; Brasiliano, "barbeiro"(cortava caaaaaaaabelos de homens e tirava barbas, o único com cadeira de própria "barbeiro" e com a maior freguesia no Brejo, tendo depois surgido outro "barbeiro", por sinal seu genro chamado de Zezé, havia ainda outro bom "barbeiro" o Sr. Manoel Padre como era conhecido, de baixa estatura, mas uma pessoa decente e respeitada; José conhecido por "Zé Magro", que trabalhava para a Prefeitura do Brejo, chefiando trabalhadores outros no concerto de estradas vicinais; Eugênio "Samba"que liderava times populares de futebol, com o União Sport Club que fundou e bancava; "João de Rosária" que fabricava caixão de defuntos (ataúdes) e gostava de jogar futebol mesmo já com idade meio avançada e era bom jogador; José Moreira Chefe de Escoteiros e o melhor jogador de futebol da região, havia jogado no então São Paulo Futebol Clube em Caruaru, ninguém queria tentar pegar um chute dele no caso de penalidade máxima, tal a força do chute; Jussaty, Jurandir e Jussy Amorim filhos de Joaquim Herculano e dona Zuleide, de famíla rica do Brejo; Lêdo Tabosa, filho de Artur Leonel de Castro, de boa condição financeira, era comerciante de combustíveis e outras mercadorias; Antônio Virgínio que tomava conta da "Uzina Elétrica" do Brejo da Madre de Deus; Orlando Motorista que além de trabalhar na manutenção do Motor de Luz do Brejo, fazia instalações elétricas diveras; Dr. Antonino Dantas, filho de Benedito Dantas, que ra Chefe Político e Tabelião, o Dr, Antonino foi Prefeito do Brejo e depois Juiz de Direito e Desembargador, era casado com a Sra. Sônia Barros, filha do Sr. Abílio Telmo, seu adversário ferrenho na política do Brejo; Berenice Araújo, filha de Bijoga e criada por Dóro Amaral, um senhor da melhor estirpe, moral e finaceira; Zezinha, Zezito, Nelson, José e outros filho de Gustavo Falção que foi Prefeito do Brejo por três vezes; Zezito Nogueira, filho do então Prefeito Napolrão Nogueira; Margarida Irene, Tóta, José Balica, filhos de Sebastão NOgueiro, comerciante irmão de Napoleão Nogueira; Hélio, Nôzinho, Eronides, Rosimilda, Rosilda, filhas de Zequinha Falcão; Emanuel Santos Júnior ("Manuelzinho") filho de Emauel Viera Santos(Tabelião em Brejo) que depois veio a residir novamente na sua terra Caruaru, era neto do famoso Major Sinval da Farmácia A FRANCESA, e que depois foi Juiz de Direito de Torima e Caruaru onde se aposentou; Sr. Avelino Gonçalves, idoso, morava em Avencas e não gostava de pessoas negras, era racista, sempre compreendido face a sua avançada idade, era pai da Professora Dulce Cavalcanti; "Antônio de Constância", muito conhecido no Brejo; "caboclo" e seu irmão Manoel, eram Marchantes e muito conhecidos; Sr. Orestes de Freitas, proprietário de terras no Brejo, bem conceituado e político, tendo sido Prefeito do Brejo; José Guerra, Alfaiate;dona Maria dona do único Hotel na cidade do Brejo, o HOTEM BÔA ESPERANÇA, era casado com o Sr. Feliciano; Cesário Juião; João "Maduro"; Sr. Jerônimo, Mecânico e Motorista e Eletricista; José e Saturno Aleixo, irmãos, que tinham caminhão para fretes; Sr. Zezé Fernandes, que foi o primeiro proprietário de autmóvel no Brejo; "Zé de Bôa" caregador de água em galão para diversas residências na cidade do Brejo; Urze Tavares, Oficial do Registro Civil no Brejo; Bias de Freitas, que trabalhava com o Sr, Abílio Telmo em Brejo e depois foi proprietário da "Fazenda Campos" na estrada que dá acesso à Jataúba; dona Docarmo do Cart´rio, como era conhecida, uma religiosa praticante e catequista; Esperidião lá da "Lagôa" que botava água nas casas da cidade em um "carro de boi", pois não havia água encanada; dona "Maroca"(Maria Hemetéria) a Professora; dona Iria que fazia rendas com bilros em almofadas; dona Águeda a PARTEIRA famosa do Brejo, que morava no lugar "Cacimba de Pedro", Povoado hoje do Brejo; "Alfredo Marceneiro", que além de ser um bom Marceneiro gostava de briga de galios junto cm compadre Gilvan Cavalcanti, era Prefeito do Brejo; Compadre Zuca e Toinha Julião; "Sêo" Oscar lá da "Lagôa"; Eunice Costa, ("Eunice de Zú") uma voz linda no coral da Igreja do Bom Conselho e também na de São José, juntamente com Damiana, Irene Tabosa no órgão(serafina); Diano, Mestre de Música no Brejo, natutal de Jataúba, hoje Município emancipado do Brejo; Raul, o FOTÓGRAFO, analfabbeto, mas inteligente e acerbado político no Brejo; Jerônimo Tavares que foi Vereador e Presidente da Câmara do Brejo, irmão de José César Tavares, formado e residente em Recife; Sr. Rodolfo Marinho, de idade avançada, de tradicional família brejense, que tendo ido ao Recife pela primeira vez quando da realização de um Congresso Eucarístico Nacional, quando voltou sempre comentava com quem conversava:"Eu nuna vi uma terra pra ter tantos Padres"; Dr. Abel Amaral, filho de "Sêo Dóro Amaral (Theodoro Cordeiro do Amaral).
CONTINUA NA POSTAGEM Nº 7...
CONTINUA NA POSTAGEM Nº 7...
BREJO DA MADRE DEUS - REMINISCÊNCIAS = 5
Dando continuidade à relação anterior lembramos de Francisco Janoca, mais conhecido por "Chico Janoca", joaquim Janoca, Fausto Janoca, Bela Janoca e "José Amarelo" irmãos;"Dedé" maleiro(fabricava malas para viagens), era também mágico e de vez em quando fazia as suas apresentações com a sua esposa, era pai de Eraldo Alfaiate muito conhecido no Brejo;dona ROSINHA esposa de Metre Rafael, que vendia em sua casa no início da rua "Laranjeiras" frutas; "Sêo" SILVA, casado com dona Lica, proprietário no Sítio Teixeira, morava na cidade na Rua São José, pais de Edson Wanderley( médico em Caruaru) de Terezinha e ainda de um irmão mais velho que não recordo o nome;dona Teca n Brejo, Pedro Américo, chofer(motorista de caminhão) que trabalhava na empresa de Beneficiamento de Algodão que fica em Avencas na cidade do Brejo,"tocava" músicas nas buzinas do caminhão, pertencia ao Dr. Sebastião Arcoverde e era gerenciada por Pedroza Mororó;Chico Teixeira, antigo Motorista de carro de Praça(aluguel)que pertencia a Sr.Farias(Severino Salustiano de Farias); Manoel Patrício que fazia lindas gaiolas para vender e cololar passarinhos, que na época não era proibido; José Guedes("Zé Guedes") que bancava jogo com dados, também permitido: Zú, que ra Oficial de Justiça e gostava muito de jogo de cartas(baralho)apostado; João de Barros Alencar("Barrinho", era SAPATEIRO com oficina na sua casa em Laranjeiras, na cidade do Brejo e que chegou por conveniência e proteção política a exercer o cargo de Delegado de Polícia do Brejo, uma vez que era Suplente de Delegado;"João Corcundo", tinha um defeito físico, daí o seu apelido, era dono de "casa de jogo de azar" e uma pessoa muio querida Brejo;"Sêo" BIU dono de caminhão e de Banca do Jogo do Bicho, que funcionava junto a "Bodega Fogosa" de Minança e Pai Nem, no centro da cidade do Brejo; Inácio Alfaiate, que mesmo já meio idoso, gostava de jogar futebol com jovens, e era bom de bola; o FERREIRO famoso do Brejo, MARÇAL NUNES, pai Chico, Ulisses Nunes, Isaura Marinho e outra que não me recordo,e que trabalhava demasiadamnte fabricando foices, enchadas, facões, consertando espingardaas de caças, etc.; Francisco Marinho mais conhecido por "Chico Marinho", comerciante juntocom a esposa Isaura Marinho, e foi o pioneiro insalando no Brejo o primeiro POSTO DE GASOLINA, era também dono de um caminhão que viajava ao Recife aos domingos principslmente, levando mercadoria de diversos comerciantes de "magaios" e aves para vender em Recife, voltava na Terça-Feira, Chico Marinho mal assnava o nome, mas quando melhorou de vida com trabalho, colocou todos os filhos nos melhores Coégios do Recife; João Calado, que era da Marinha do Brasil(Sargento), e chamou atenção em todo o Brasilpor haver sido constatado que tinha o coração do lado direito do corpo, era muito culto, tendo sido no Escritório do Adido do Brasil na Inglaterra, era casado com uma filha de Valentin Tavares, Edna); Ricardo Marinho, uma pessoa muito influente no Brejo e residente no Recife, a sua esposa era do Brejo;José de Souza Calado, comerciante e funcionário da Coletoria Estadual(Fiscal), era um homem inteligente, amigo e avançado para época, gostava de festas, sendo as preferidas o Carnaval e Juninas. Colaborava com todas e paricipava ativamente das mesmas; Dr. Albérico Porto, Advogado sem exercer essa função, pois era Professor de Francês em educandário no Recife, pesoa educada, humilde e que tratava a todos sem olhar a quem.
CONTINUA na Postagem de Nº 6.
CONTINUA na Postagem de Nº 6.
BREJO DA MADRE DE DEUS: REMINISCÊNCIAS -4-
O Brejo da Madre de Deus, tem muitas coisas bonitas vividas e contadas por seus filhos natal e por adoção. Quem não se recorda dentre muitas outras, vivas e mortas, de ABÍLIO TELMO DA ROCHA BARROS, de um BENEDITO DE SOUZA DANTAS, DR, JOSÉ CARLOS SOARES DE SANTANA, "Sêo FRANÇA ARAÚJO", MESTRE RAFAEL, ZEZÉ NANÃ, Zé Candú, Epaminondas Mendonça, João Bernardo, Inácio Viterbo, José Lopes de Siqueira("Bichinho"), "Corujinha" lá do Jacú, José Higino de Souza,Bijoga, Gustavo Marinho Falcão, Joaquim Herculano, Joca Tabosa, Napoleão Noguwira, Sebastião Nogueira, "Sêo Minú Cordeiro". Onofre de Barros Velho, Alípio Magalhães da Silva Porto-"Sinhôzinho da Farmácia", "Sêo Tôta de Cacimba de Pedro, "Sêo Tóta do Estrago, "Sêo" Dóro Amaral, "Bem"Amaral, Dudu Amaral, Roberto e Marcos Tavares, Fercinho(Jeferson) Queiroz, Dudu Queiroz, José "Cafinfa" que passava jogo de bicho, era "cambista", "Cosminho Coveiro", "Neco Cabecinha" que andava fardado e "condecorado", "Pipiu" lá do "Amaro" que vendia carvão, Sebastião Andre, de Passagem do Tó, Fiscal da Coletoria Estadual, Pedro Doca, Severino Miguel, dona Maria mãe de "Bichinho" e de outros filhos,(Zezinho, Biu, Quiterinha, Augusto,-Jataúba), de "Pai Nem", Minança, Ginú,( da bodega "A Fogosa"), José Tavares Melo-"Zé Melo", filho de "Sêo Caboclo do Estrago", Joel, Artur e Ananias Campos; Dr. Benildes Ribeiro,de Agrestina e era Juiz de Direito no Brejo; Erasmo "Gordo" (Campos);Manoel Tavares ("Neco Tavares"; "Sêo" Batista do Amaro; Dr. JOCELINO CALDAS(Médico); as irmãs Penha, (Maria, Joana e Ana); dona Cordeira, mãe de Maria Adalcina e avó de Jacy e Lucy Costa; "Arcelino Coquista", que "cantava" o Hino \nacional em "inglês"; Ismael(MAIA), Enoch, "Sêo ENOQUE", Emiliano(?)(MILA) Cordeiro; Dudu Aguiar, esposo da Professora Maria da Glória Aguiar("dona Glorinha") que era mãe de Daniel, Amadeu, Célia e Mércia; José Cirilo de Alburqueque, esposo de dona DOSANJOS que foi Vereador; Manoel Sebastião dos Santos, conhecido por "Manoel Maracajá", pai de Agnelo. Bento, Iracema e Julieta Vieira dos Santos; José Teodomiro Marinho; Luiz de Souza Dantas, violista, Gerente da Cooperativa local e depois dono da Fármácia Nossa Senhora de Fátima, antiga Farmácia Porto; João Araújo, conhecido pelo apelido de "JOÃO NICA"; Raimundo Amaral, apelidado de "GATO PRETO", pessoa querida no Brejo; Cícero "Cajarana", que vendia água abastecendo casas conduzindo às costas por muitos anos, duas latas sob um "galão"; as irmãos, dona LOURDES e dona CÈZAR, comerciantes no ramo de miudezas; Dr. Rui Uchôa Cavalcanti, o bom médico, que ajudou muitos pobres em Brejo; dona JÚLIA e ses esposo "Sêo AGEU, ela tinha uma mercearia na Praça do Bom Conselho e ele era Marchante no Açougue Público, meus sogros. pais de Josué,(Doca), João, Sebastião(Dandão), Mãezinha, Dulce, Margarida e Leonor; Pedro Aleixo e Queterinha, sendo ele pai do Dr. Edson Souza, do primeiro casamento; Izaias Gonçalves, Agente de Estatística aposentado filho de José "Binga", que era comercviante político no Brejo; Arur Leonel de Castro, comerciante e propritário caminhão e vendedor de combutíveis, na época que não havia Posto de Gasolina; "CESSAR" ou "CEÇAR"(José Ferreira) comerciante no ramo de bolos, e Foreiro da Paróquia de São José, do Brejo; Aníbal, Vazinho, "Atiça" Barros, que tinha uma irmã de nome Pierine, filhos de Cícero Velho e dona "Tunú"; Rutênio filho de Amauy de Barros Correia, "Amaury da Farmácia" casado com Maria filho do Sr. Jáson e irmã de Helena e José de Jáson, conhecido tmbém como "Zé do Gás"; Abel Carneiro,("Abel do Posto de Monta"); Gilvam Cavalcanti de Oliveira, que foi Prefeito do Brejo, recentemente falecido; Abdon Sales de Melo, era Fiscal da Prefeitura e com a sua esposa Ester Tavares, tinha um Hotel na cidade; Valentim Tavares e seus filhos, Antônio, Zezito, José, Galego, Floriza, Edna, Ester, Roberto, e outros que não sei; "Dô" Gonçalves, era marchante, irmão de José Avelino, Raimundo;Pedro Vicente e dona Terezinha, sua esposa. era comerciante; Professora dona Laurita, irmã também Professora Cleonice, sendo a primeira esposa de Amaury de Barros Correia, farmacêutico em Brejo com a Farmácia São José; Leonor Falcão(Lôzinha)seu irmão Nelson, Dutinha de Sêo Enoque casado com Eunice; Vavá de Zé Valentim; Antônio Pereira ( o Carcereiro), o idoso mais animado que conhecí;Antônio Pereira, o vendedor de RIFAS;o Cônego João Amâncio de Araújo Lima, lá no Salôbro; "Sêo" Candinho Aguiar na Fazenda São Paulo, na estrada que dava aacesso à Mandaçaia, que gostava de dar de comer a quem quer fosse na sua casa; "Seo" Acúrcio Aguiar, lá em Barra de Farias; "Seo" Cordeiro Veloso, lá em Tabocas, descendente de André Cordeiro, o Fundador; "Sêo" Mundinho, proprietário rural em Tabocas que tinha um pequeno fabrico de rapaduras; "Sêo Pedro Paiva, pai de Docarmo, Nair e Dolores, minhas amigas, que moravam em "Laranjeiras", na cidade do Brejo; "Sêo" Pedroza Mororó, que até candidato à Prefeito foi no Brejo, e que todo ano fazia um baile em residência no Brejo em noites do Mês de junho, comemmorando o São João, era gerente da Fábrica de Beneficiamento de Algodão, que ficava em "Avencas"(Rua Cleto Campelo, na cidade do Brejo); "Sêo" João Paes; "Sêo" Pedro Florentino, "Sêo" Zizi; João Menino; Inácio Aleixo; Capitão Abelaro Calumby, que chegou a ser Prefeito do Brejo; José Calumby; Sebastião Araújo("Tião Estafeta dos Correios); Padre Assís, que foi por anos Vigário no Brejo; Cônego Antônio Duarte, substituiu Padre Assis na Paróquia, e terminou os serviços de recontração da igreja do Bom Conselho; José Daví pedreiro e marceneiro, mesmo já idoso, trabalhava com afinco na recontração da igreja do Bom Conselho com Padre Duarte; Finfa, uma mulher que ajudou muitas crianças do Brejo na catequese, e ela ajudava muito os atos relgiosos no Brejo; Paulo Pereira, descendente de escravos, seu irmão Manoel Pereira, que trabalhou na Junta Militar do Brejo por conta da Prefeitura; Luiza Araújo Medeiros, foi por 40 anos Amanuense da Câmara de Vereadorese seu irmão José, meu compadre, ambos filhos de dona Bía; Sr. Assís (Francisco de Assís) lá de Fazenda Nova onde era comerciante; Mestre Elídio também em Fazenda Nova.
sábado, 26 de maio de 2012
BREJO DA MADRE DE DEUS: REMINISCÊNCIA -2-
Depois veio a "política" e acabou com tudo. Foi no tempo da campanha do "GATO"(partidários do então candidato à Prefeito, José Inácio da Silva, conhecido por "José Gato" e do candidato concorrente Dr. José Carlos de Santana (médico) a que os seus adversários oo denominaram de "RATO", e caldeirão político ferveu, e ferveu tanto que terminou num tiroteio entre o então estudante José Lívio Tenório, natural de Barreiros, onde depois foi Prefeito e ainda depois Prefeito de São José da Coroa Grande, vizinho daquele onde foi depois assassinado covardemente a mando do Vice-Prefeito sob a orientação de um filho deste.A Polícia local do Brejo quando do tiroteio constatou que um Soldado do Destamento local saiu ferido com um tiro que Lívio lhe na coxa. Era Delegado de Polícia do Brejo o Sargento Macário, e a Polícia depois que cercou Lívio no então Parque Público Municipal, como era chamada a Praça Pedro Guenes, só não o fuzilou por dois motivos: 1º- porque Lívio já sem uma única bala(projétil) no revólver nem em seu poder, amparou-se numa tamareira(palmeira) e ameaçou em atirar em quem se aproximasse, e 2º porque o autor desta postagem teve a iniciativa de tirar o Juiz de Direito de dentro da Igreja do Bom Conselho onde assistia a uma MIssa, levando para que a Polícia não o matasse, no que foi atendido, tendo o Dr. José de Souza Nery, dado todas as garantias ao autor do ferimento no Soldado, responsabilizando o Sargento Macário. Por causa desse tiro, o então candidato da UDN ao Governo de Pernambuco, Dr. João Cleofas de Oliveira, gastou DEZOITO CONTOS DE RÉIS com advogados para soltar José Lívio Tenório, que pasou 15 dias presos na Cadeia do Brejo.
Mêses depois Lívio Tenório voltava ao Brejo fardado como Oficial do Exército Brasileiro(CPOR) e os Soldados lhes fizeram cntinência, o que fazia-os ficar exultantes.
O então Professor José Mendonça, filho do Sr. Epaminondas Mendonça (Chefe Poítico em Fazenda Nova), mandou imprimir um folheto em forma de literatura de cordel, cujos versos era de sua lavra e que em todos eles concluia com essa trova: "O RICO, VOTA NO RICO,
O POBRE VOTA EM ZÉ GATO."
Foi uma das mais positivas propagandas em favor do candidato José Inácio. Haviam dois estandartes para os blocos políticos da Coligação PSD-UDN e do PRP(Partido de Representação Popular, Partido de Plínio Salgado) que o Sr. Deolindo Saraiva, Escrivão da Coletoria Estadual em Brejo e natural de Exu-PE, havia formado para dar legenda a José Inácio. As bandeiras dos aludidos blocos que quase diariamente faziam "Passeatas" pelas ruas, tinham as suas picardias. Uma era a figura de um RATO com um RATO com um GATO na boca, imitando os desenhos animados, e a outra era um GATO com um RATO atravessado na boca. Foi a única cidade onde os animais simbolizavam políticos: ou se era "GATO" ou "RATO". Noutros Município, a exemplo de hoje ainda, existiam os "blocos" dos "BOCAS PRETAS", "MULUNGÚS", "PAPOS AMARELOS", etc.
BREJO DA MADRE DE DEUS: REMINISCÊNCIAS -1-
O Brejo da Madre de Deus, tem muitas coisas bonitas dadas pela própria natureza, a exemplo da SERRA DA PRATA, que quando molhada pela chuva e recebendo luz solar ou da Lua, fica brilhando como se fôsse de prata, daí a origem de sua denominação. Na grande pedra que forma a SERRA DA PRATA, adjacente a cidade, ainda se notam "efígies" formadas naturalmente por manchas na enorme lage, como uma CRUZ e o formato de um BISPO com Báculo à cabeça, é só localizar por indicação de quem já sabe onde fica, e se ver tudo a olho nú.
O "BANHO DO ESCORRÊGO", cuja bica oferece em água corrente formidável banho ao ar livre, onde as pessoas têm contato dirto com a natureza e sem pagar nada.
O COQUEIRO que nasceu e cresceu unido a uma GAMELEIRA no tôpo da antiga "LADEIRA DO S", no lugar Sítio Jaracatiá, na margem da rodovia que se destina à Vila de Fazenda Nova, dois quilômetros aproximadamente, da cidade do Brejo, um exemplo de UNIÃO e AMOR.
As PALMEIRAS IMPERIAIS, as TAMAREIRAS de outrora, muitas árvores frutíferas, belas IGREJAS, bonitas IMAGENS, além dos SOBRADOS azulejados, com linhas arquitetônicas de estilo Europeu.
As "SERRA DO PONTO" e do "AMARO", o "PINÁCULO", o RIO CAPIBARIBE, O RIO CABAÇAS, AÇUDINHO, RIACHO TABOCAS, \RIACHO SALÔBRO, BENGALA, SÃO FRANCISCO, CAJAZEIRAS, JUÁ, VEADO PÔDRE, JARACATIÁ, RIACHO DO MEIO, RIACHO DA CRAIBEIRAS, RIACHO MANDACARU, LAGOA DO INGÁ, BITURY, MULUNGU, RIACHO MADRE DE DEUS, ALDEIA VELHA, RIACHO JATOBÁ, RIACHO DA SERRA, RIACHO DOCE, e uma infinidade de pequenos riachos de portes menores. E os famosos CACIMBÕES que existiam em quase todas as casas? Alguns ainda permanecem com suas límpidas águas para consumo.
Quem sendo do Brejo não se lembra da grande produção de GOIABAS com destaque para o lugar TABOCAS, quando caminhões e mais caminhões conduziam essa gostosa fruta para as fábricas de doces em Pesqueira, Belo Jardim e Olinda, além da grande quantidade de bananas in natura que o Município?
O Brejo foi um dos maiores produtorea regional de café, algodão, pinhas, maracujás, jacas, canas de açúcar, mangas e laranjas, além de cenoura e beterrabas, ainda o tomate. Hoje tudo quase inesxistente.
Quem não se recorda das videiras(plantações de uvas) de propriedade de ELIZEU TABOSA adjecente ao Posta de MOnta de então na cidade? As uvas dos parreirais de Elizeu foram alvo de natítica em jornais da época e com elogios que diziam ser idênticas as melhores uvas produzidas em Portugal.
Havia abundância em tudo, na produção de milho, de feijão, de côcos na região da Vila de Mandaçaia, por toda margem do rio Tabocas. A produção de RAPADURAS não era menor. Engenhos em Bitury e propriedades próximas, além de outras localidades do Município.
O comércio varejista no Brejo foi relativamente grande. Várias casas de tecidos, de cereais, padarias como a do Sr, Joca Tabosa(João Pereira Tabosa), com aquela fidalguia sem limites, depois substituído pelos filhos Pedro nesse setor, por sinal, todos os filhos de Sr. Joca Tabosa, foram e são criaturas bem educadas: Irene, Gercino, Miguel Pedro, Olga Lia, Elizeu, etc.
Quem do Brejo na década de 50 não se recorda dos PIRULITOS que vendia dona RITINHA mulher do Sr. NECO AMARAL, homem inteligente, que foi Tabelião no Brejo?
Recordações do CLUBE DOS 20, no sobrado azulejado da Rua São José, onde hoje se situa o MUSEU do Brejo; do GRÊMIO criado e instalado também na Rua São José, cuja Diretoria era composta por Jussy Amorim, Dulce Pinto, Leonor Falcão, Edson Wandeley, José Marinho, Jurandir Amorim e outros jovens da época que nos falha a memória. Foi talvez de 4o anos para cá, a época que a Sociedade do Brejo esteve na melhor fase,pois o GRÊMIO era organisado a ponto de não ser permitida a participação de pessoas suspeitas ou não devidamete apresentadas. Era uma Sociedade verdadeiramente sadia.
A política mal dirigida, acabou com quase tudo de bom.
No setor desportivo, o Brejo contava com o HUMAITÁ FUTEBOL CLUBE, com o UNIÃO SPORT CLUB e o INDEPENDENTE SPORT CLUB. Jogava-se Voleibol (Voley-ball) e todas semanas jogava-se com equipes de outras cidades, uma partidano Brejo e outra na cidade visitante.
Havia o chamado PRADO (corrida com cavalos), bingos, bailes e festas. Os festejos juninos, carnavalescos, eram animados, Tudo isto acabou. Até as festas das NOVENAS não se ouve nem falar mais. A FESTA DE NOSSA SENHORA DO BOM CONSELHO no dia 15 de Agosto, também não é a mesma em comemoraçao. As brincadeiras do SÁBADO DE ALELUIA ("Sítio do Judas") não mais se faz, o "progreso" e as mudanças religiosas mataram os eventos tradicionais.
Até as "Festas de Casamentos" hoje são diferentes. Os festejos do NATAL, com ALFININS, GELADAS, GAZOZAS, bolsinhas com CASTANHAS CRISTALIZADAS, PATORÍS, passeios na "SÔPA"(ônibus) nas noites dos dias de festa, carrosséis, cinema, barracas com saborosas "galinha de capoeira", perús assados, Conhaque da marca "MACIEIRA 5 ESTRELAS", nozes portuguesas para os de melhores condições financeiras e GENGIBIRRA para os pobres. Barracas típicas e muito respeito na hora de "MISSA DO GALO". Muitos parabéns e confraternizações na "PASSAGEM DE ANO NOVO". Hoje essa "PASSAGEM" causa receio fazer-se na praça pública pela a violência que impera, até as luzes das cidades já não se apagam na hora da 'PASSAGEM DO ANO NOVO".
O Brejo da Madre de Deus, repositório de tantas tradições, está hoje bem difrente, e se não houver quem preserve algumas coisas ainda existente, como as fachadas dos prédios antigos, daqui a 20 anos a sua história será um triste registro de decadência histórica, e nada mais.
Não faz muito tempo e quase todas as noites, o povo brejense se divertia comparecendo aos cinemas locais, isto é, CINE CARLOS GOMES, que começou a projetar filmes mudos, com o Sr. MARU tocando trombone, acompanhado por um tocador de violão, onde no interior do prédio existiam duas telas pintadas à óleo nas paredes, propaganda da então "Pharmácia Porto", e pintada por um tal XAVIER, que assinava desenhando uma CHAVE e as letras 'ER' no final. Existia ainda uma grande cabeça de um LEÃO, de cuja boca saía a projeção. Começava as 8 horas da noite, depois de três AVISOS dados por uma 'CAMPAÍNHA' elétrica estridente que ficava defronte ao prédio do CINE CARLOS GOMES. Depois essa casa de diversão foi melhorada por proprietário MÁRIO FALCÃO, que substiti as cadeiras, instalou um motor de energia (não existia a energia elétrica oriunda de "Paulo Afonso") eainda instalou um serviço de som que era bom e com músicas maravilhosas da época.
Anos depois o Dr. Hildebrando Marques, Dentista, casado com uma filha do Brejo, Dona NINA WANDERLEY, foi escolhido para Presidente da FESTA DE SÃO JOSÉ, Padroeiro do Brejo, e para angariar fundos para realização da FESTA, instalou no prédio onde funcionava o GRÊMIO RECREATIVO BREJENSE, localizado à Rua São José,um CINEMA, que tomou o nome do mencionado Santo-Padroeiro. Não haviam poltronas, e sim bancos de madeiras, onde sem encosto sentavam-se seis pessoas. Foi nesse Cinema que foi projetado o primeiro filme nacional em Brejo, com Oscarito e outro.
Foi aí que a concorrência com o Cine Carlos Gomes "pegou fogo", pois cada qual que quizesse apresentar filmes bons para atrair espectadores. Baixaram de prêço e até prêmios eram sorteados antes da projeção de películas, que geralmente eram de Tarzan e de bang-bang.
No Cine São José, do Dr. Hildebrando Marques, quando o filme não agradava, os jovens, na saída derrubavam uma banca, que por sua vez saía derrubando as demais, sendo necessário que se mandasse pregar uma talisca de madeira ligando-as, para evitar a anarquia. Tinha um expectador muito conhecido na sociedade brejense, que torcia pelos "bandidos", sob a alegação de que "são uns cabraas moles, como é que tantos homens apanha de um só?" Hoje esses dois Cinemas não existem, e nem outros.
Houve época no Brejo, que todas as noites as pessoas iam para o SALÃO PAROQUIAL jogar bingo que o Cônego Antônio Duarte, Pároco local, fazia em favor de suas Escolas destinadas às crianças pobres.
A DIFUSORA PAROQUIAL, distribuia centenas de prêmios, através de respostas a "Charadas novíssimas", a advinhões, bem como às pessoas associadas(haviam Carteiras de Sócio da Difusora Paroquial) e dos programas de "Calouros".
aprendia-se muitas coisas boas com o Cônego Antônio Duarte. A Difusora Paroquial divulgava notas socias diversas, aniversários, casamentos, e também notas fúnebres e assuntos outros. Era uma mini-estação de rádio.
Recordações do CLUBE DOS 20, no sobrado azulejado da Rua São José, onde hoje se situa o MUSEU do Brejo; do GRÊMIO criado e instalado também na Rua São José, cuja Diretoria era composta por Jussy Amorim, Dulce Pinto, Leonor Falcão, Edson Wandeley, José Marinho, Jurandir Amorim e outros jovens da época que nos falha a memória. Foi talvez de 4o anos para cá, a época que a Sociedade do Brejo esteve na melhor fase,pois o GRÊMIO era organisado a ponto de não ser permitida a participação de pessoas suspeitas ou não devidamete apresentadas. Era uma Sociedade verdadeiramente sadia.
A política mal dirigida, acabou com quase tudo de bom.
No setor desportivo, o Brejo contava com o HUMAITÁ FUTEBOL CLUBE, com o UNIÃO SPORT CLUB e o INDEPENDENTE SPORT CLUB. Jogava-se Voleibol (Voley-ball) e todas semanas jogava-se com equipes de outras cidades, uma partidano Brejo e outra na cidade visitante.
Havia o chamado PRADO (corrida com cavalos), bingos, bailes e festas. Os festejos juninos, carnavalescos, eram animados, Tudo isto acabou. Até as festas das NOVENAS não se ouve nem falar mais. A FESTA DE NOSSA SENHORA DO BOM CONSELHO no dia 15 de Agosto, também não é a mesma em comemoraçao. As brincadeiras do SÁBADO DE ALELUIA ("Sítio do Judas") não mais se faz, o "progreso" e as mudanças religiosas mataram os eventos tradicionais.
Até as "Festas de Casamentos" hoje são diferentes. Os festejos do NATAL, com ALFININS, GELADAS, GAZOZAS, bolsinhas com CASTANHAS CRISTALIZADAS, PATORÍS, passeios na "SÔPA"(ônibus) nas noites dos dias de festa, carrosséis, cinema, barracas com saborosas "galinha de capoeira", perús assados, Conhaque da marca "MACIEIRA 5 ESTRELAS", nozes portuguesas para os de melhores condições financeiras e GENGIBIRRA para os pobres. Barracas típicas e muito respeito na hora de "MISSA DO GALO". Muitos parabéns e confraternizações na "PASSAGEM DE ANO NOVO". Hoje essa "PASSAGEM" causa receio fazer-se na praça pública pela a violência que impera, até as luzes das cidades já não se apagam na hora da 'PASSAGEM DO ANO NOVO".
O Brejo da Madre de Deus, repositório de tantas tradições, está hoje bem difrente, e se não houver quem preserve algumas coisas ainda existente, como as fachadas dos prédios antigos, daqui a 20 anos a sua história será um triste registro de decadência histórica, e nada mais.
Não faz muito tempo e quase todas as noites, o povo brejense se divertia comparecendo aos cinemas locais, isto é, CINE CARLOS GOMES, que começou a projetar filmes mudos, com o Sr. MARU tocando trombone, acompanhado por um tocador de violão, onde no interior do prédio existiam duas telas pintadas à óleo nas paredes, propaganda da então "Pharmácia Porto", e pintada por um tal XAVIER, que assinava desenhando uma CHAVE e as letras 'ER' no final. Existia ainda uma grande cabeça de um LEÃO, de cuja boca saía a projeção. Começava as 8 horas da noite, depois de três AVISOS dados por uma 'CAMPAÍNHA' elétrica estridente que ficava defronte ao prédio do CINE CARLOS GOMES. Depois essa casa de diversão foi melhorada por proprietário MÁRIO FALCÃO, que substiti as cadeiras, instalou um motor de energia (não existia a energia elétrica oriunda de "Paulo Afonso") eainda instalou um serviço de som que era bom e com músicas maravilhosas da época.
Anos depois o Dr. Hildebrando Marques, Dentista, casado com uma filha do Brejo, Dona NINA WANDERLEY, foi escolhido para Presidente da FESTA DE SÃO JOSÉ, Padroeiro do Brejo, e para angariar fundos para realização da FESTA, instalou no prédio onde funcionava o GRÊMIO RECREATIVO BREJENSE, localizado à Rua São José,um CINEMA, que tomou o nome do mencionado Santo-Padroeiro. Não haviam poltronas, e sim bancos de madeiras, onde sem encosto sentavam-se seis pessoas. Foi nesse Cinema que foi projetado o primeiro filme nacional em Brejo, com Oscarito e outro.
Foi aí que a concorrência com o Cine Carlos Gomes "pegou fogo", pois cada qual que quizesse apresentar filmes bons para atrair espectadores. Baixaram de prêço e até prêmios eram sorteados antes da projeção de películas, que geralmente eram de Tarzan e de bang-bang.
No Cine São José, do Dr. Hildebrando Marques, quando o filme não agradava, os jovens, na saída derrubavam uma banca, que por sua vez saía derrubando as demais, sendo necessário que se mandasse pregar uma talisca de madeira ligando-as, para evitar a anarquia. Tinha um expectador muito conhecido na sociedade brejense, que torcia pelos "bandidos", sob a alegação de que "são uns cabraas moles, como é que tantos homens apanha de um só?" Hoje esses dois Cinemas não existem, e nem outros.
Houve época no Brejo, que todas as noites as pessoas iam para o SALÃO PAROQUIAL jogar bingo que o Cônego Antônio Duarte, Pároco local, fazia em favor de suas Escolas destinadas às crianças pobres.
A DIFUSORA PAROQUIAL, distribuia centenas de prêmios, através de respostas a "Charadas novíssimas", a advinhões, bem como às pessoas associadas(haviam Carteiras de Sócio da Difusora Paroquial) e dos programas de "Calouros".
aprendia-se muitas coisas boas com o Cônego Antônio Duarte. A Difusora Paroquial divulgava notas socias diversas, aniversários, casamentos, e também notas fúnebres e assuntos outros. Era uma mini-estação de rádio.
BREJO DA MADRE DE DEUS: REMINISCÊNCIAS -3-
Certa vez, num dia de Eleição, no ano de 1958, HISBELO DE QUEIROZ CAMPOS, jornalista, irmão do ex-Senador Wilson Campos, era candidato Deputado Estadual, e por perseguição política, "mandaram" apreender o carro dele que se encontrava parado na Praça do Bom Conselho, centro da cidade do Brejo, e Hisbelo Campos protestou veementemente, e não aceitou, e o Guarda de Trânsito quís levar o carro dele a todo custo, foi aí que Hisbelo entrou no caso e falou:"Pode apreender o carro comigo dentro, pois eu lhe responsabilizarei pelo prejuízo que sofrer como candidatoà Deputado que sou, e diga ao seu "Chefe", que depos anularei a Eleição daquí.Dentro do carro eu não saio, só se me matar." .
O Juiz Eleitoral tomando conhecimento do fato, afastou o Guarda de Trânsito e deu total cobertura a Hisbelo Campos, que ficou revoltado como nunca. Foi uma pena não ter sido eleito e haver falecido tão jovem. Era uma inteligência rara. Combativo e atuante, tal foi "CHICO MANOEL"(Francisco Manoel do Nascimento) esposo de "dona Belinha"(Izabel de Oliveira Melo) quando Presidente do antigo PSD do Brejo, que não temia adversários e fazia publicar as irregularidades pelos seus inimigos em jorbais da Capital.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
" L E M B R E - S E...
" SE VOCÊ ESTÁ TRISTE PORQUE PERDEU SEU AMOR...
LEMBRE-SE DAQUELE QUE NEM TEVE UM AMOR PARA PERDER.
SE VOCÊ SE DECEPCIONOU COM ALGUMA COISA..
LEMBRE-SE DAQUELE CUJO NASCIMENTO JÁ FOI UMA DECEPÇÃO.
SE VOCÊ ESTÁ CANSADO DE TRABALHAR...
LEMBRE-SE DAQUELE QUE ANGUSTIADO, PERDE UM EMPREGO.
SE VOCÊ RECLAMA DE UMA COMIDA FEITA...
LEMBRE-SE DAQUELE QUE MORRE FAMINTO SEM UM PEDAÇO DE PÃO.
SE VOCÊ ESTÁ ABORRECIDO...
LEMBRE-SE DAQUELE QUE ESPERA UM SORRISO SEU.
SE VOCÊ TEVE:
UM AMOR A PERDER...
UM TRABALHO A CANSAR...
UM SONHO DESFEITO...
UMA TRISTEZA A SENTIR...
UMA COMIDA A RECLAMAR...
LEMBRE-SE DE AGRADECER A DEUS.
Porque existem milhares que dariam tudo para ficar em seu lugar.
LEMBRE-SE DAQUELE QUE NEM TEVE UM AMOR PARA PERDER.
SE VOCÊ SE DECEPCIONOU COM ALGUMA COISA..
LEMBRE-SE DAQUELE CUJO NASCIMENTO JÁ FOI UMA DECEPÇÃO.
SE VOCÊ ESTÁ CANSADO DE TRABALHAR...
LEMBRE-SE DAQUELE QUE ANGUSTIADO, PERDE UM EMPREGO.
SE VOCÊ RECLAMA DE UMA COMIDA FEITA...
LEMBRE-SE DAQUELE QUE MORRE FAMINTO SEM UM PEDAÇO DE PÃO.
SE VOCÊ ESTÁ ABORRECIDO...
LEMBRE-SE DAQUELE QUE ESPERA UM SORRISO SEU.
SE VOCÊ TEVE:
UM AMOR A PERDER...
UM TRABALHO A CANSAR...
UM SONHO DESFEITO...
UMA TRISTEZA A SENTIR...
UMA COMIDA A RECLAMAR...
LEMBRE-SE DE AGRADECER A DEUS.
Porque existem milhares que dariam tudo para ficar em seu lugar.
HISTÓRIA DO BREJO: PRIMEIRO ARTIGO DE UM SÉRIE
Há quase 50 anos passados (23.07.1964), comecei a publicar no Jornal do Commércio do Recife, artigos sobre a História do Brejo da Madre de Deus-PE, e daí elaborei os esboços de seis pequenos volumes, tendo conseguido apenas publicar dois, mas que estando concluídos os demais, tenho a esperança firme de publicá-los amanhã ou depois de amanhã. Deus proverá. Junto à esta postagem encontra-se o PRIMEIRO ARTIGO, com a data acima.
JOÃO LYRA NETO - ORGULHO DE CARUARU E DE PERNAMBUCO
O político caruaruense e estadual por Pernambuco, que já foi Deputado Estadual, Secretário da Saúde, Prefeito de Caruaru, e atual Vice-Governador do Estado, tendo assumido várias vezes o cargo de Governador nos impedimentos do titular Governador Eduardo Campos, tem sido em sua vida pública um autêntico MUNICIPALISTA. Um municipalista espontâneo, característica e qualidade que não conseguiu nas Escolas e Faculdades, mas herdada da educação moral e política de seu saudoso pai JOÃO LYRA FILHO, ex-Prefeito de Caruaru e ex-Deputado Federal. Foi na humildade do pai, que aprendeu a gostar mais do Município, da sua gente, dos seus costumes, da forma natural do povo simples da Zona Rural. Como homem público sério, sempre administrou direcionado ao agricultor e pecuarista, abrindo e conservando estradas e caminhos vicinais, construindo barragens e barreiros nas propriedades rurais, construindo prédios para funcionamento de Escolas nos Sítios e Povoados. Nunca o poder lhe subiu à cabeça para hostilizar quem quer que seja. Quando reaje fortemente contra alguém é por foi atacado injustamente. JOÃO LYRA NETO é um político que honra e orgulha o Município, o Estado e o País. E acima de tudo é um autêntico MUNICIPALISTA.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
CARTA Á REDAÇÃO DO DIÁRIO DE PERNAMBUCO
Professor-Doutor ALBÉRICO MAGALHÃES PORTO, natural do Brejo da Madre de Deus-PE, era irmão do menos notável Alípio Magalhães da Silva Porto-"Sinhôzinho da Farmácia", era Professor Universitário em Recife onde lecionava frandês e português, sendo também formado em Direito pela Faculdade de Direito do Recife. Querendo me apoiar na publicação de um meu livro de história, dirigiu uma Carta aberta à Redação do Diário de Pernambuco, como se observa em anexo.
,"GUERRA DOS LIMITES":CUPIRA-PE
Nos idos da década de 70 do S´rculo passado, o então Prefeito de Cupira-PE Sr. JOSÉ JOÃO INÁCIO, promoveu um levantamento topográfico delimitando o terretório do seu Município, invadindo acintosamente os Municípios vizinhos de Lagoa dos Gatos, Altinho e Panelas, que reagiram bravamente, e por pouco não houve mortes, mas até um prédio de uma Grupo Escolar construído no lugar "Sítio Boqueirão", salve engano, foi totalmente demolido pelo Prefeito José Ávila Vilar, de Panelas.
Em razão dessa invasão que na época teve participação do Exército Brasileiro (estávamos no regime ditatorial), foram impressor propspectos jocosos contra o Prefeito de Cupira, como se observa cópia de uma "Persignação".
REGISTRO DO ÓBITO DE LÍDER CABANO EM PANELAS
Em Livro próprio de Registro de Óbitos do Cemitério Público da então Vila de Panelas-PE, encontramos o Registro do sepultamento do famoso Líder na Guerra dos Cabanos (1832/34) ANTÔNIO TIMÓTEO DE ANDRADE, dizendo que morreu aos 100 anos, de anasarca, e era cado com Anna Felippa e morador no lugar "Brejo de João Alves" da então Vila de Panelas.
A MORTE DO MAJOR VAZ AGITA O PAÍS
A morte misteriosa do Major Rubens Florentino VAZ, da Aeronáutica, no Rio de Janeiro, mais precisamente na Rua Toneleros, em frente ao Nº 109, agitou o País todo sob a liderança política de então na pessoa de Carlos Lacerda, envolvendo militares da Força Aérea principalmente a qual pertencia a vítima, contando a repulsa do Brigadeiro Eduardo Gomes, bem como de militares do Exército, exemplo do General Juarez Távora.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Ex-Prefeito do Brejo- Napoleão Batista Nogueira
Napoleão Batista Nogueira, nascido em Brejo da Madre de Deus-PE no ano de 1907, e falecido em 1964 no Recife.. Foi pelo período de 11 meses Prefeito do Brejo da Madre de Deus-PE onde na sua curta Administração deu exemplos de probidade e competência, e naqueles idos da década de 50 do Século passado, conseguiu com os parcos recursos da época, construir o calçamento (o primeiro) o da Rua São José, onde se situa a Igreja Matriz do Padroeiro do Município. Urbanizou ainda a cidade, abrindo ruas e construindo praças. Era um ser humano por excelência. Religioso, bom pai de família, amigo, comerciante no ramo de tecidos naquela época, tido como correto em tudo que praticava. Lembro ainda do nome de dois dos seus filhos: Ana Rita e Zezito como chamávamos. Havia ainda na cidade do Brejo da Madre de Deus um seu irmão chamado SEBASTIÃO NOGUEIRA que também era comerciante no ramo de "Miudezas"(Armarinho), que ainda recordo de alguns nomes dos seus filhos: José, que chamávamos de "Zé Balica", Margarida(esposa de Pedro Miranda e residente em Caruaru), e Irene Tóta, que foi colega de Escola. Todas pessoas formidáveis, de boa educação e fino trato. O Brejo deve de alguma forma, a essa gente tão boa e honrada.
RUI BARBOSA: "NÃO MENTIRÁS".
"Eis a questão. Eis o dilema. Ser, ou não ser. Ser ou não ser pelos mandamentos de Deus. Ser homem, ou animal. Ser espírito, ou coisa. Ser coração, ou ventre. Ser vontade, ou instrumento. Ser da minha pátria, ou da minha algibeira. Ser do Brasil, ou dos que o exploram. Não o "ser ou não ser" do monólogo de Hamleto, o ser ou não ser entre dois mistérios insondáveis. Mas o ser ou não ser entre duas soluções simples, ambas igualmente acessíveis à discrição humana, o ser ou não da lei, que já fulgurava nas tábuas do Sinai: "Não levantarás falso testemunho". Isto é, senhores: NÃO MENTIRÁS".
PALESTRA : CONGRESSO ESTADUAL EM PETROLINA
Na condição de Municipalista na década de 90 do Século passado, proferi diversas palestras em Conclaves Estaduais e Muncipais, isto em Pernambuco e em outros Estados, na sua grande maoiria sob o tema: LEI ORGÂNICA MUNICIPAL, pois tratar-se da instituição da Carta Magna Municipal para cada Município, uma vez que durante um século as Leis Orgânicas eram editadas pelos Governos dos Estados e uma só valendo para todos os seus Municípios, e os mesmos não tinham soberania e uma autonomia relativa, todavia com a Promulgação da CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988, os Municípios pela primeira vez passaram a ser entes federados e obviamente, autônomos e soberanos.
A União dos Vereadores de Pernambuco promoveu diversos Congressos de Vereadores no Estado, e eu sempre era convidado para proferir palestras sobre o assunto que dominava bastante, modéstia à parte. Fui até considerado SÓCIO BENEMÉRITO DA UVP (União de Vereadores de Pernambuco). Num desses Seminários, o 14º Congresso de Vereadores de Pernambuco, que se realizou na cidade progressista de Petrolina-PE era discorri como palestrante, sobre a nova Lei Orgânica, cujo Congreso foi muito participativo, notadamente pelos Vereadores e Prefeitos do Sertão pernambucano. Diaas após recebi o Ofício Nº 100/GAB, datado de 02 de outubro de 1991, do então Prefeito de Pedrolina, Dr. Guilherme Coelho, agradecendo-me antecipadamente pela minha presença naquele importante Município.