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sexta-feira, 30 de outubro de 2009
POEMA DE UM PAI AMOROSO: GUSTAVO FALCÃO
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Relendo o pequeno livro escrito e coordenado pela Professora Leonor Falcão intitulado "REVERENCIANDO A MEMÓRIA DO MEU PAI NO CENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO", editado em 1995, resolvi colocar neste Blog este poema de autoria do ex-Prefeito do Brejo da Madre de Deus-PE, GUSTAVO FALCÃO, de saudosa memória. Dentre as fatos dos seus filhos alguns já se encontram na Mansão Celeste do Criador, que no meu modesto entender talvez estejam mais vivos do que antes.
WILSON DE QUEIROZ CAMPOS - FILHO DO BREJO
O Brejo da Madre de Deus foi berço de figuras valorosas na História de Pernambuco e do Brasil. Podemos nominar alguns desses personagens tanto na antiguidade como conteporaneamente. O Barão de Buíque, que foi Comandante da Guarda Nacional do Brejo, foi Presidente dos Índios da Província de Pernambuco, falava três idiomas fluentemente, foi Deputado Provincial, etc; o Cônego Francisco Rochael de Brito Medeiros, primeiro Diretor da Escola Normal de Pernambuco; o Capitão José Caetano de Medeiros revolucionário de 1824; o Capitão Joaquim Cordeiro Falcão herói da Guerra do Paraguai; o Padre Pedro Marinho Falcão que foi Professor de Gramática e Línguas no Brejo em 1833; e tantos outros, advogados, maestros famosos, médicos, poetas, e também políticos diversos a exemplo do ex-Senador e ex-Deputado Wilson de Queiroz Campos, de saudosa memória. Na foto acima vemos o ilustre brejense ao nosso lado quando participávamos de um Congresso Nacional de Vereadores em Brasília-DF, e o citado parlamentar apoiava sempre os edís municipais pernambucanos, especialmente por ser membro de Mesa Diretora no Congresso Nacional. Wilson Campos foi pai do não menos importante político que foi o saudoso Carlos Wilson Campos, e pai do hoje Deputado André Campos.
PHARMÁCIA PORTO - QUASE UM SÉCULO SERVINDO UM POVO
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No ano de 1915 foi inaugurada a "Pharmácia Porto" na cidade do Brejo da Madre de Deus-PE, sendo o seu proprietário o então jovem farmacêutico Alípio Magalhães da Silva Porto ("Sinhôzinho"), de tradicional família brejense. Serviu ao povo com dedicação e responsabilidade durante 90 anos consecutivos enquanto o seu proprietário e farmacêutico viveu. "Sinhôzinho" pessoa queridíssima no Município e região, talvez fôsse o brejense que mais teve afilhados de Batismo e Crisma, nunca se negando a aceitar os convites que lhes eram formulados. Foi ainda no início do Século, nomeado Prefeito do Município, e que pouco tempo depois renunciou por não concordar com determindas coisas administrativas de então. Foi ainda proprietário de uma Fábrica de Cigarros no Recife, e depois voltou definitivamente ao Brejo onde faleceu no ano de 1993 com 97 anos de idade. Foi na verdade um herói como comerciante honesto, como farmacêutico competente e como ser humano por excelência. Merece ser sempre lembrado.
CLUBE DOS 20 - UM CLUBE ELITISTA NO BREJO
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Na década de 50 do Século pretérito, funcionava no sobradão centenário e azulejado com peças portuguesas, situado na Rua São José na cidade do Brejo da Madre de Deus,(hoje funciona o Museu Histórico do Brejo) um Clube Social, lítero-recreativo e dançante, formado por famílias da chamada elite brejense, onde faziam os bailes e festas outras restritas à seus fundadores, que não passavam de 20 famílias, e que pessoas do povo não tinham acesso, mas tão somente pessoas especialmente convidadas por fundadores que se responsabilizavam pela indicação.
MUNUMENTO AOS PADRES DE MADRE DE DEUS
Único marco histórico material existente no Município do Brejo da Madre de Deus, Pernambuco, foi construído com recursos próprios do Sr. Alípio Magalhães da Silva Porto ("Sinhôzinho") ex-Prefeito no início do Século XX e foi proprietário por várias décadas da Farmácia Porto. De saudosa memório. Nenhum filho do Brejo da Madre de Deus amou tanto a sua terra natal. Foi ele que com recursos próprios fez construir um Monumento ao Centenário da presença dos Padres da Congregação de São Felipe de Nery no ano de 1751, quando resolveram edificar um hospício (Asilo) na localidade a que denominaram "Madare de Deus", à alguns quilômetros da atual cidade, e por escassex d'água se deslocaram para onde hoje está a cidade do Brejo, passando a residirem alí, construindo uma Capela votado à São José, atual Padroeiro do Brejo da Madre de Deus. Muitas pessoas por falta de esclareimentos históricos confundem o local de fundação de uma cidade com o local de fundação de um Município, que nem sempre tem sido o mesmo local. Nós temos além do Brejo que já tinha povoação no lugar "Tabocas" antes da presenças dos Padres recoletas, inclusive já existia o Sítio "Brejo-de-Fora" muito antes de 1751, a fundação da cidade de Moreno-PE, que não foi a fundação do Município de Moreno, cuja primeira povoação e fundação ocorreram no lugar onde se estabeleram os "Irmãos Morenos", daí o nome Moreno dado à cidade que é sede do Município do Moreno.
CARUARU RECEBE TÍTULO DE "CAPITAL DO AGRESTE"
Eis o texto do Projeto de Lei Nº 263/79 apresentado à Assembléia Legislativa de Pernambuco, dando o título de "CAPITAL DO AGRESTE" à Caruaru-PE:
"Projeto de Lei Nº 263
Ementa: concede à Cidade de Caruaru o Título de "Capital do Agreste".
Art. 1º - É concedida à Cidade de Caruaru, Sde do Município, o Título de "Capital do Agreste".
Art. 2º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Justificativa oral.
Sala das Reuniões, em 11 de setembro de 1979
a) Deputado José Liberato
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
FOTOS DE ALGUNS EX-PREFEITOS DO BREJO
Dirceu Valença de Oliveira
Cel. Franscisco Alves Cavalcanti Camboim (Barão de Buíque) 1º Prefeito constitucional do Brejo
(Dudu Queiroz
Cel. Franscisco Alves Cavalcanti Camboim (Barão de Buíque) 1º Prefeito constitucional do Brejo
José Edson de Souza (Edson Aleixo)
1º - Cel. Francisco Alves Cavalcanti Camboim-(1892(Barão de Buíque);
2º - Capitulino Marinho Falcão;
3º - Francelino Araújo de Albuquerque
4º - Antônio Marinho dos Santos
5º - Antônio Magalhães da Silva Porto ("Sêo Bita")
6º - Adjar do Rêgo Maciel
7º - Abíiio de Barros Correia (quando Belo Jardim foi Sede);
8º - Tenente-Coronel Urbano de Sena;
9º - Antônio Severino dos Prazeres;
10º-Djalma Oliveira;
11º- Militão Bezerra;
12º- Alfredo Magalhães da Silva Porto;
13º- Abílio Telmo da Rocha Barros;
14º- Gustavo Marinho Falcão( 3 vezes);
15º- Alípio Magalhães da Silva Porto;
16º- José Manoel de Queiroz;
17º- Dirceu Valença de Oliveira;
18º- José Batista de Queiroz Sobrinho;
19º- Padre Petrônio Barbosa;
20º- Erasmo de Oliveira Campos;
21º- Antônio de Souza Dantas;
22º- José Nunes Sobrinho;
23º- Orestes Rodrigues de Freitas;
24º- Napoleão Nogueira(11 meses);
25º- José Inácio da Silva;(três vezes)
26º- Gilvan Cavalcanti de Oliveira;
27º- Paulo Lucena de Mendonça;
28º- Capitão Abelardo Calumby;
29º- Israel Cordeiro de Almeida;
30º- José Edson de Souza (2 vezes- atual 2009/2012);
31º- Roberto Abraham Abrahamian Asfora (duas vezes)
32º JOSÉ EDSON DE SOUZA- ATÉ 2012
Agora estamos postando as fotos dos seguintes ex-Prefeitos:
Abílio Telmo da Rocha Barros;
Gustavo Marinho Falcão ( 3 vezes);
José Batista de Queiroz Sobrinho ("Dudu Queiroz")
Israel Cordeiro de Almeida
José Inácio da Silva ("Zé Gato")
Paulo Lucena de Mendonça
Edson José de Souza ("Edson Aleixo")
Roberto Abraham Abrahamian Asfora
JOSÉ EDSON DE SOUZA
Professora Marly Mendonça
única mulher Prefeita do Brejo
única mulher Prefeita do Brejo
Alípio Magalhães da Silva Porto ("Sinhôzinho)
Adejar do Rêgo Maciel foi Prefeito do Brejo no início do Século XX
Antônio Magalhães da Silva Porto ("Sêo" Bita)
Abílio Telmo da Rocha Barros Abílio Telmo da Rocha Barros era filho de Antônio Telmo da Rocha Barros e de Teodolinda Fausta da Silva Barros. Nasceu no dia 8 de dezembro de 1901 e faleceu no dia 19 de abril de 1959. Os seus pais eram portuguêses e por isto muitos achavam que ele era também, mas ele nasceu na Cidade do Recife. Ainda criança foi á Portugal com os pais para visitar os avós, e nessa viagem perdeu a vista do direito num acidente com uma agulha de fazer crochê. Foi um homem público de reputação ilibada e um ser humano por excelência, sempre ajudando os humildes e desamparados no Brejo da Madre de Deus e Jataúba.
Israel Cordeiro de Almeida
Israel Cordeiro de Almeida
Embora não obtendo ainda dos registros de Arquivo da Câmara Municipal do Brejo da Madre de Deus-PE os períodos dos exercícios, conseguimos relacionar os nomes das pessoas que exerceram o cargo de Prefeito do mesmo Município, desde 1892 (República) até a presente data, compreedendo os Prefeitos eleitos, os nomeados pelos Interventores e Governadores estaduais durante os regimes de excessão, bem como os que assumiram provisoriamente na condição de substitutos ou sucessores, conforme relação abaixo:
1º - Cel. Francisco Alves Cavalcanti Camboim-(1892(Barão de Buíque);
2º - Capitulino Marinho Falcão;
3º - Francelino Araújo de Albuquerque
4º - Antônio Marinho dos Santos
5º - Antônio Magalhães da Silva Porto ("Sêo Bita")
6º - Adjar do Rêgo Maciel
7º - Abíiio de Barros Correia (quando Belo Jardim foi Sede);
8º - Tenente-Coronel Urbano de Sena;
9º - Antônio Severino dos Prazeres;
10º-Djalma Oliveira;
11º- Militão Bezerra;
12º- Alfredo Magalhães da Silva Porto;
13º- Abílio Telmo da Rocha Barros;
14º- Gustavo Marinho Falcão( 3 vezes);
15º- Alípio Magalhães da Silva Porto;
16º- José Manoel de Queiroz;
17º- Dirceu Valença de Oliveira;
18º- José Batista de Queiroz Sobrinho;
19º- Padre Petrônio Barbosa;
20º- Erasmo de Oliveira Campos;
21º- Antônio de Souza Dantas;
22º- José Nunes Sobrinho;
23º- Orestes Rodrigues de Freitas;
24º- Napoleão Nogueira(11 meses);
25º- José Inácio da Silva;(três vezes)
26º- Gilvan Cavalcanti de Oliveira;
27º- Paulo Lucena de Mendonça;
28º- Capitão Abelardo Calumby;
29º- Israel Cordeiro de Almeida;
30º- José Edson de Souza (2 vezes- atual 2009/2012);
31º- Roberto Abraham Abrahamian Asfora (duas vezes)
32º JOSÉ EDSON DE SOUZA- ATÉ 2012
José Inácio da Silva
Roberto Abraham Abrahamian Asfora
Paulo Mendonça
Logo que seja possível conseguir as fotos que não dispomos de alguns ex-Prefeitos do Brejo da Madre de Deus-PE, as inserimos nesta postagem, a exemplo dos ex-Prefeitos Napoleão Nogueira, Gilvan Cavalcanti, Sr. Queiroz, Capitão Abelardo, Israel Cordeiro, Enoch Cordeiro, Dr. Antonino Dantas, Orestes de Freitas,Padre Petrônio, etc.
Agora estamos postando as fotos dos seguintes ex-Prefeitos:
Barão de Buíque - 1º Prefeito Constitucional;
Antônio Magalhães da Silva Porto ("Bita")
Alípio Magalhães da Silva Porto ("Sinhôzinho")
Adejar do Rêgo Maciel
Francelino Araújo ("Sêo França Araújo")
Abílio Telmo da Rocha Barros;
Gustavo Marinho Falcão ( 3 vezes);
José Batista de Queiroz Sobrinho ("Dudu Queiroz")
Israel Cordeiro de Almeida
José Inácio da Silva ("Zé Gato")
Paulo Lucena de Mendonça
Marly Vieira de Mendonça
Edson José de Souza ("Edson Aleixo")
Roberto Abraham Abrahamian Asfora
JOSÉ EDSON DE SOUZA
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
PADRE CORDEIRO UM REVOLUCIONÁRIO DE 1824
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O Padre João Barbosa Cordeiro, nasceu em Goiana em 1792, era filho legítimo de Manoel Barbosa Cordeiro e de dona Maria José Menezes.
"Surgindo a epocha da Independência, representou um papel muito saliente pelos seus feitos, e logo após, em 1824, na quadra revolucionária de Pernambuco, quando proclamou-se a separação do Norte, cuja adhesão estendeu-se até a Província do Ceará, o Padre Cordeiro envolveu-se na Revolução, foi enviado pelo Governo Provisório da Parahyba para tratar de negócios políticos com o Presidente de Pernambuco, Manoel de Carvalho, mas por occasião da restauração do Governo Imperial cahiu preso, e foi condenado a 10 anos de degredo no Rio Negro.
Permanecendo em Pernambuco, e transferido da Cadeia para o Hospital, por motivos de moléstia, conseguiu evadir-se, e refugiou-se no Interior da Província, em Pesqueira, em casa do Capitão-Mor Manoel José de Siqueira; e tomando o nome de João Patrício Leal, dedicou-se ao Ensino Primário e Secundário, foi Professor dos filhos do dito Capitão-Mor e dos de outras famílias, e consta até que se vira constrangido a casar-se, pois andava disfarçado para fugir da perseguição dos seus inimigos políticos.
Em 1826 já se achava o Padre Cordeiro de volta do seu exílio, quando é injustan e aleivosamente accusado e perseguido como cúmplice da morte de Domingos Lourenço Vaz, em Goyanna, pelo que foi pronunciado na devassa procedida. Mas justificou-se, appareceu a verdade, e a própria viúva do finado, por uma escriptura desistiu de toda a accusação." (Dicionário Biographico de Pernambucanos Célebres, de Pereira da Costa, págs, 454 e 455, Facsimilar 1ª edição de 1882, editada em 1982)
terça-feira, 27 de outubro de 2009
CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE "MAIA"-BREJO
Clique sobre a foto para ampliar Foi comemorado na cidade do Brejo da Madre de Deus-PE o Centenário de Nascimento de Ismael Cordeiro de Melo, "Maia" (13.08.1902/13.08.2002) com a aposição de uma placa metálica alusiva ao mencionado aniversário, que sob a liderança de um dos seus filhos, no caso o Bacharel Ademilson Cordeiro, contou com grande número de seus familiares e amigos. Parte da história de "Maia" encontra-se inserida no 2º Volume da Histório do Brejo da Madre de Deus, e também neste Blog.
HISTÓRIA DE BELO JARDIM- FRAGMENTOS
No dia 10 de fevereiro de 1981 recebí uma carta de um velho amigo que conheci em Brejo da Madre de Deus, que era proprietário de uma Farmácia alí instalada nos idos da década de 50 do Século passado. Trata-se do Sr, Amaury de Barros Correia, que também era esposo da Professora Laurita de Régis, de quem fui aluno.Nessa carta o Sr, Amaury relata a sua luta para coletar fatos históricos sobre a sua terra Belo Jardim, objtivando publicar um livro sobre a História do seu torrão natal.
E diz a carta a mim dirigida:
"Meu prezado amigo Newton Thaumaturgo,
Abraços.
Vários são os motivos d'esta, dos quais o primeiro é cumprimentá-lo pela "História de Panelas - Terra dos Cabanos"; segundo é dizer-lhe que recebi notícias suas através de Lourdinha, filha de Laura Amaral, a terceira é o enorme desejo de vê-lo e conversá-lo.
Estou com material em ordem para a História de minha amada terra Belo Jardim. Há mais de dois anos que venho pesquisando no Museu de Arte Sacra e no Arquivo Público na Rua do Imperador, nas Bibliotecas da Faculdade de Direito, Joaquim Nabuco no 13 de Maio, na Igreja da Penha, etc. etc. com a finalidade não só da história, como corrigir datas que o IBGE e Sebastião Galvão Vasconcelos registram nos seus livros. Muita coisa errada.
Frequento a FIAM. Por intermédio de Nelson Barbalho soube que você tinha vasto material sobre Belo Jardim.
O meu arquivo data de 1776, história de Tacaeté e do Cel. Pedro Paes, do Barão de Buíque, que era parente do Cel. Pedro Paes e outros.
Do Brejo da Madre de Deus, tenho desde quando era dependente de Cimbres, do Senado de Cimbres, transferência para o Brejo --- Transferência da sede do distrito de Mandaçaia para Fazenda Nova em 1924, sua instalação etc.
Para complementar a História de Belo Jardim, está me faltando a data em que o Frade Cassiano de Comacchio saiu do Brejo para em Missão no "Capim" e batizou com o nome de Belo Jardim em 1881.
Fernando Pio, do Museu Sacro me disse que era fácil obter no livro de Tombo da igreja do Brejo, pois, foi de lá que o Frade partiu para Belo Jardim junto com o Vigário do Brejo.
Tenho todo o roteiro da vida missionária do frade fornecido pelos Capuchinhos da Penha, mas, não consta o dia da visita do frade em Belo Jardim.
Conheci de perto o padre Pedro da Purificação Paes e Paiva, bem como seus filhos e netos--- Padre Pedro faleceu em Belo Jardim, em abril de 1922. Foi Vigário, recebeu a visita de Padre Cícero, em 1906."
Obs.: Frei Cassiano de Comacchio fez pregações missionárias no Ceará, isto a partir do ano de 1887, assistindo as pessoas flageladas pelo seca. Construiu um açude junto à Serra de Uruburetama, ainda fez edificar uma igreja em Itapipoca e reformou um Santuário de São Francisco de Canidé, isto no ano de 1889, antes porém esteve pregando Missões no Brejo da Madre de Deus, Pernambuco, e no ano de 1881 se deslocou para um lugarejo chamado Capim onde havia uma Capela, tendo em uma de suas pregações pedido para que àquela localidade passasse a ser chamada de "Belo Jardim", pelo sua beleza natural, e foi atendido, e é hoje a cidade de Belo Jardim, que já foi do Município do Brejo da Madre de Deus. Vale também registrar que no dia 23 de março de 1881, Frei Cassiano de Comacchio estava pregando as Missões na Povoação de Igreja Nova, no vizinho Estado das Alagoas, e nesse mesmo dia lançou a pedra fundamental da igreja dali, hoje Matriz da cidade. Segundo matéria publicada no Diário de Pernambuco sob o título "HÁ UM SÉCULO", edição de 18 de outubro de 1981, Frei Cassiano de Camacchio realizou as Missões no então Povoado do Capim, a quem denominou de Belo Jardim, nos primeiros dias do mês de setembro de 1881.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
RECEITA DO PADRE CÍCERO DO JUAZEIRO
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"Juazeiro, 4 de Agosto1926
Minha afilhada Ester Guimarães, a paz de Deus a guarde e a sua família. Recebi sua cartinha.
Tome cozimento de jarrinha, jurubeba e batata de purga, três chícaras ao dia, até ficar boa. Peço que reze o Rosário da Santíssima Virgem todos os dias com sua família e serão felizes. Orem também por mim. Deus abençõe a todos. Padre Cícero Romão Baptista."
E hoje, passados tantos anos, a fé em Padre Cícero como um Santo de Deus, permanece cada vez maior em todo o Nordeste, e já se mobilizam para que seja canonizado como Santo da Igreja Católica Apostólica Romana. Estive em Juazeiro e visiteio túmlo do Padre Cícero onde as romarias são enormes.
PREFEITURA DE AGRESTINA É COBRADA...
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O então Prefeito de Agrestina-PE, nos idos de 1945, mandou para a Tipografia Vanguarda uma matéria para ser impressa compreendendo 1.500 prospectos com o título "A Oposição e o Comunismo", o que foi feito de pronto e enviado àquela Prefeitura, só que passaram-se três meses e o Prefeito não mandou pagar o trabalho, inclusive em seu poder o recibo que foi levado pelo Sr. Manuel de Azevedo Lira.
Diante dessa situação a Tipografia endereçou uma correspondência ao Diretório Municipal do Partido Social Democrático-PSD em Caruaru, pedindo providências uma vez que o devedor-Prefeito era daquela agremiação política, e o Presidente do Diretório, Dr. Irineu de Pontes Vieira mandou uma correspondência pedindo providências a respeito, no que foi prontamente atendido dentro de 4 dias, como se observa na face da foto da correspondência, que foi enviada no dia 24 de outubro de 1945 e paga no dia 28 do mesmo mês e ano.
HOSPITAL SÃO SEBASTIÃO AVISA PREFEITO
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Vinculado ao então Instituto de Assistência Hospitalar do Estado de Pernambuco, a direção do então Hospital São Sebastião, situado na cidade de Caruaru-PE, enviou o Ofício Nº 15, datado de 25 de janeiro de 1941 ao então Prefeito do Município de Bebedouro (hoje Agrestina), comunicando-lhe que as pessoas acometidas de doenças de pele, olhos, ouvidos, nariz e garganta daquele Município devem ser enviadas para o Recife e não para o Hospital São Sebastião, que só pode receber as pessoas doentes de operações, partos, doenças de senhoras, de clínica geral (como sejam: rins, coração, intestinos etc.) A correspondência está assinada pelo Diretor do citado Hospital, Dr. Amadeu Tibúrcio.
COMEMORAÇÃO PELO ANIVERSÁRIO DO PRESIDENTE
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Os Governadores de Estados, normalmente nomeados pelo então Presidente do Brasil Dr. Getúlio Dorneles Vargas, isto no período ditatorial, "recomendavam" aos Prefeitos Municipais, também nomeados, que se comemorasse o dia 19 de abril com acentuada manifestação cívica, por se tratar do Aniversário Natalício do Presidente Getúlio Vargas, e esta "recomendação" era feita oficialmente através de Ofício firmado pelos Secretários do Interior do respectivo Estado. Em Pernambuco quem enviava essa correspondência era o Dr. Arnóbio Tenório Vanderlei, Secretário do Interior no ano de 1941, como se observa na Circular Nº 451, datada de 20 de Março de 1941 acima.
Diante tal "recomendação" os Prefeitos no dia 19 de abril promoviam desfiles cívicos, especialmente das Escolas, com Fanfarras, Bandas de Músicas, fogos de artifícios e ainda uma Missa em Ação de Graças. Ninguém se recusava a atender a tal "recomendação", senão...
COMENTÁRIO SOBRE MUSEU EM GERAL
Sobrado colonial onde funciona o Museu Histórico na cidade do Brejo da Madre de Deus-PE. Ao lado a casa residendial com duas portas e três janelas onde mora a fundadora e Diretora do Museu, Artesã DULCE DE SOUZA PINTO.
"Museu é uma instituição permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e do desenvolvimento, aberta ao público, que adquire, conserva, pesquisa, comunica e exibe, plano de estudo, educação e lazer, evidência material das pessoas e de seu meio ambiente."
"Assim, para os propósitos da referida definição, são reconhecidos também pelos integrantes da categoria MUSEU, além das instituições assim designadas, inúmeros espaços de organizações, como MONUMENTOS e SÍTIOS NATURAIS, HISTÓRICOS ou ARQUEOLÓGICOS, JARDINS BOTÂNICOS entre outros.
Em sua concepção moderna, a idéia de MUSEU sustenta-se sobre o tripé constituídos pelos elementos: OBJETO/ESPAÇO/INFORMAÇÃO, que se interlacionam e interagem. Quanto ao termo MUSEU, sublinhando que seu uso se prende com mais frequência aos prédios que às coleções nela abrigadas.
Embora a posse de um acervo permanente deixe de ser, eventualmente, condição sine qua non um MUSEU, o mesmo não se pode afirmar do espaço físico no qual são expostas ao público e demais objetos musealizados, e que se manteria firme como critério definidor da categoria MUSEU. A origem mitológica do nome MUSEU remete ao "templo" das Musas".
O MUSEU e a BIBLIOTECA são heterotopias próprias à cultura ocidental do Século XIX.
Dentre as denominações mas frequentes do MUSEU DIGITAL, cujo qualificativo ressalta simultaneamente sua linguagem e sua natureza imaterial, estão : NETMUSEU, CIBERMUSEU ou WEBMUSEU, configurando-se aí o MUSEU VIRTUAL.
Alertando-se para o perigo do confundir o VIRTUAL com o POSSÍVEL, oberva-se que este se opõe ao real, aquele possui "plena realidade de si mesmo."
Observação: matéria extraída de um trabalho cedido sem citação do autor.
'FLASHES DO INTERIOR" HÁ 45 ANOS PASSADOS
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Há 45 anos passados, mais precisamente no dia 29 de novembro de 1964, o histórico DIÁRIO DE PERNAMBUCO publicava à página 6, a matéria "FLASHES DO INTERIOR" firmada pelo Jornalista Alfredo Farias, atuante homem da nossa Imprensa àquela época, notadamente revolucionando o "jornalismo matuto" com a realização de "Encontro de Correspondentes de Jornais no Interior de Pernambuco". E no final de cada ano com a participação de todos "jornalistas matutos" e também da Capital, se elegiam os "Mais Atuantes no Interior", e em 1964 conforme se observa na edição do DP de 29.11.1964, foram escolhidos os seguintes:
Há 45 anos passados, mais precisamente no dia 29 de novembro de 1964, o histórico DIÁRIO DE PERNAMBUCO publicava à página 6, a matéria "FLASHES DO INTERIOR" firmada pelo Jornalista Alfredo Farias, atuante homem da nossa Imprensa àquela época, notadamente revolucionando o "jornalismo matuto" com a realização de "Encontro de Correspondentes de Jornais no Interior de Pernambuco". E no final de cada ano com a participação de todos "jornalistas matutos" e também da Capital, se elegiam os "Mais Atuantes no Interior", e em 1964 conforme se observa na edição do DP de 29.11.1964, foram escolhidos os seguintes:
A Personalidade do Ano: Dr. Joaquim Coutinho, Chefe da Casa Civil do Governador, pelo elo permanente que foi entre o Interior e o Governo, durante sua gestão na Secretaria Particular;
O Secretário de Estado: Dr. Arnaldo Assunção, titular da Secretaria Assistente, que a todo momento procurou semear pelos campos, uma legítima paz social;
O Prefeito: Dr. Drayton Nejaim, de Caruaru;
O Vereador: Estênio Leite, da Câmara Municipal de Ribeirão;
O Cooperativista: Antônio Vilaça, de Limoeiro;
O Homem de Letras: Alberto Frederico Lins, de Gravatá;
O Médico: Dr. Grimauro Fraga, de Nazaré da Mata;
O Professor: Dr. Antônio da Mata Ribeiro Filho, Diretor das Escolas Agrícolas de Escada e Palmares;
O Industrial: Dr. João Azevedo, da Usina Catende;
O Comerciante: Ivon Ferreira Lins, de Palmares;
O Anfitrião: dois ganharam êsse prêmio: Adelino Alves, de Água Preta e Newton Thaumaturgo, do Brejo da Madre de Deus;
A Revelação: Dr Walter Costa Porto, no Setor de Cooperativismo.
OS TRÊS MAIS DA IMPRENSA EM 1964:
Na Imprensa atuante no Interior a Comissão Julgadora, teve um trabalho dos mais difíceis, ocorrendo dois empates:
PRIMEIRO LUGAR: êste coube a nós e por isso, quaisquer comentários, que o façam terceiros;
SEGUNDO LUGAR: Waldetário Guedes (Diário-Escada) e Luiz de França (Diário- São Lourenço da Mata);
TERCEIRO LUGAR: Hilton Serpa Lopes (Diário - Paulista) e Ronaldo Souto Maior (Dário-Bezerros).
OS MELHORES TRABALHOS PUBLICADOS:
Foram selecionados os cinco melhores trabalhos publicados, neste ano de 1964:
PRIMEIRO LUGAR: "A mulher mais gorda do Mundo" - Florisbello Vilanova, de Bom Conselho;
SEGUNDO LUGAR: " Chapéu de Couro prepara guerrilhas no Interior" - nosso;
TERCEIRO LUGAR: "Subsídios para a História de Caruaru" - Nelson Barbalho;
QUARTO LUGAR: "Brejo Bicentenário"- de Newton Thaumaturgo;
QUINTO LUGAR: "Primeiro Encontro Governo/Imprensa do Interior", Durval Lins.
Vale registrar alguns nomes dos bravos jornalistas interioranos na década de 60 do Século passado, que com coragem, competência e desprendimento colaboravam pelo desenvolvimento de suas comunas e de sua gente, destacando-se os seguinte:
Alfredo Farias, Waldetário Guedes, Newton Thaumaturgo, Calazans D'Áraújo, Durval Lins, Ronaldo Souto Maior, José Soares Filho, Ivan Bulhões, Lício Neves, Edjasme Tavares, Alberto Frederico Lins, Antônio Vilaça, Adelino Alves, Luiz de França, Florisbello Vilanova, Nelson Barbalho, Plínio Pacheco, Jorge Campelo (do Recife mas defensor do Interior) e tantos outros que fogem à minha memória.
sábado, 24 de outubro de 2009
'MARCO ZERO DO EQUADOR" - 2 HEMISFÉRIOS
Fica no Amapá, nas proximidades de Macapá sua Capital, o monumento que representa o "Marco Zero do Equador", onde estive e admirei tal obra. No pedestal da torre existe uma placa metálica dizendo:
"Sinta a sensação de estar ao mesmo tempo nos dois hemisférios, visitando o empreendimento turístico "Marco Zero do Equador".
Vale a pena conhecer o "Marco Zero", a linha imaginária da terra.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
"ESCRITURA SÓ VALE SE FOR SELADA"
Na década de 30 do Século passado, um senhor chamado Manoel Galvão, sabia ler bem e elaborava documentações diversas em caráter particular, cobrando um pequena quantia pelos seus serviços, notadamente"ESCRITURAS DE TERRAS" (recibos de venda e compra). Certo dia elaborou uma dessas "Escrituras particular" de uma parte de tera de um agricultor que se chamava José Antônio da Silva, morador no lugar "Riachão", perto da cidade de Lagoa dos Gatos, tendo recebido pelo preço de costume. Aconteceu que o matuto comprador do terreno ficar mostrando aos vizinhos a sua "Escritura" feita pelo Sr. Manoel Galvão morador na cidade de Panelas, um deles dissera que aquele documento não tinha nenhum valor, pois documento só prestava se tivesse sêlo do Govêrno. Imediatamente, o agricultor pôs a sela no seu cavalo e veio parar em Panelas para falar como Manoel Galvão, que estava no momento que foi procurado, trepado numa escada caiando a frente de sua residência porque já era fim de ano e as casas eram sempre caiadas nesse período. E mesmo trepado na escada o dono da "Escritura" começou a falar e a dizer que mostrou o documento aos vizinhos e todos afirmaram que tinha que ter o sêlo do Governo na Escritura, pois do contrário não valia nada. O sr. Manoel Galvão de cima da escada começou a explicar que aquele documento era provisório e por isto não precisava de sêlo nenhum. Mas o matuto insistia pelo sêlo no documento. Manoel Galvâo já perdendo a paciência pois o sol estava quente e já era quase meio-dia, desceu da escada, pediu o documento e entrou em casa dele, foi até o fogão pegou uma caixa de fósforos, retirou o sêlo que a mesma continha (toda caixa de fósforos antigamente era fechada na fábrica com um sêlo de tributo pago ao Governo Estadual) e passando a língua no verso do sêlo que continha cola, pregou o mesmo na "Escritura" e entregou ao citado senhor José Antônio da Silva, que olhando o sêlo ficou contente e agradeceu dizendo: "agora a minha Escritura tem valor."
Dias depois o Sr. Manoel Galvão contou essa história aos seus amigos que riram à vontade com a solução dada para o caso.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
LIBERATO COSTA JÚNIOR PARA PRESIDENTE DA UVP
Foto ao lado do ex-Vereador e ex-Presidente da Câmara Municipal do Recife, MIGUEL BATISTA
Além de Vanildo Leite, Liberato Costa Júnior, José Lopes, Miguel Batista, tivemos os Vereadores Romildo Gomes e João Batista como Presidentes da UVP e municipalistas autênticos,
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Anos atrás quando a União dos Vereadores de Pernambuco - UVP estava no auge de suas atividades com Vanildo Leite e Romildo Gomes liderando a entidade, apresentaram o Vereador recifense LIBERATO COSTA JÚNIOR, de larga folha de serviços prestada a democracia e ao municipalismo, como candidato à Presidência da UVP, só que havia naquela época uma forte corrente de Vereadores do Agreste e Sertão contrário a qualquer candidatura da área metropolitana do Recife, pois o Interior nunca tinha vez, mas mesmo assim, a candidatura de Liberato Costa Júnior foi mantida e a eleição marcada para ser realizada como foi, na cidade de Pesquira. E Liberato "raposa" em política falou comigo e Ronaldo Melo pedindo o nosso apoio, uma vez que estávamos gozando do melhor prestígio dos Vereadores interioranos, e assim mandamos imprimir um panfleto com a fotografia de Liberato ladeado por nós dois como se observa na foto desta postagem, pedindo aos Vereadores para votar nele. Foi tiro e queda, a eleição foi acirrada, mas Liberato ganhou e foi Presidente da UVP. O velho "Liba" como o chamamos carinhosamente é uma figura humana maravilhosa, e tem história.
ASSINATURA DE DOM PEDRO II E O GRANDE SÊLO
Coroa de Dom Pedro II existente em Petrópolis-RJ
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Nas figuras acima vemos as assinaturas do Imperador do Brasil Dom Pedro II e do Barão de Menitiba, apostas em documento especial em que o Monarca concede honras ao então Tenente da Guarda Nacional do Brejo da Madre de Deus-PE, Tenente Antônio Cordeiro Cavalcanti, pelos relevantes serviços prestados à Pátria como Voluntário da Guerra do Paraguai, vendo-se ainda o GRANDE SÊLO DO IMPÉRIO colado ao mencionado pergaminho, cujo original temos em nosso poder deixado por antigos descendentes do homenageado.